Ela se soma à vacina da Pfizer para a imunização infantil. A aprovação da Coronavac se baseia em estudos do Chile.
Ainda com baixo índice de imunização da população em geral – 48% com uma dose e 41% com duas -, o Paraguai aprovou o uso das vacinas anticovid Coronaval e Pfizer em crianças com idades entre 5 e 11 anos de idade.
A Coronavac foi aprovada pela Vigilância Sanitária do país depois dos informes feitos pela instituição sanitária do Chile, que anunciou ter sido favorável o uso da Coronavac neste faixa de idade.
Segundo a presidente da Vigilância Sanitária, María Antonieta Gamarra, o Chile enviou “interessantes resultados quanto aos efeitos adversos em crianças e também a resolução”.
A Sociedade Paraguaia de Pediatria considerou “muito auspiciosa” a homologação da vacina Coronavac, já que dá possibilidade de que as crianças contem com duas doses antes do início da etapa escolar do ano que vem.
“A Coronavac é uma vacina com vírus morto, cujo processamento é conhecido por mais de 40 ou 50 anos, há ampla experiência em sua elaboração”, reconheceu a Sociedade de Pediatria.
BAIXA VACINAÇÃO
O Paraguai precisa imunizar mais de um milhão de pessoas para atingir a meta de vacinar 80% da população.
Segundo o diretor do Programa Ampliado de Imunizações, Héctor Castro, até o momento foram imunizados 61% da população-alvo com uma dose e 52% com duas doses.
“Estamos chegando a 3.470.932 pessoas com ao menos uma dose; e 2.955.188 com duas doses e 438.877 com três doses, uma cifra muito importante”, disse Castro.
Os números diferem daqueles divulgados pelo site Our World in Data, segundo o qual há 48% de paraguaios imunizados com uma dose e 41% com duas doses.
Mas, provavelmente, Héctor Castro utiliza os dados da população com mais de 18 anos de idade, e isso explicaria a diferença. Mesmo assim, pelos números do Our World in Data, a vacinação no Paraguai é inferior à média mundial, que está em 51% da população imunizada com duas doses e 49% com duas.
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