Depois de um período de queda, a média móvel de casos de covid-19, em Foz do Iguaçu, voltou a aumentar, segundo a Vigilância Epidemiológica.
Até esta sexta, nos últimos sete dias houve 155,71 casos por dia, em média. Até quinta-feira, a média móvel era de 139,14 casos/dia.
Nas últimas 24 horas até esta sexta-feira, 5, houve o registro de mais 232 casos da doença, que totalizam agora 23.088, dos quais 21.932 pessoas já estão recuperadas.
Do total de confirmados, 727 estão em isolamento domiciliar, com sinais e sintomas leves, e 82 pessoas estão internadas.
Nestes primeiros cinco dias de janeiro, morreram seis pessoas com covid-19. A média é mais baixa que a de janeiro, que foi afetada pelas festas de final de ano, mas ainda é preocupante.
O último óbito foi nas últimas 24 horas. Era um homem de 80 anos, que estava internado no Hospital Municipal Padre Germano Lauck. Agora, são 347 óbitos, no acumulado desde o início da pandemia.
A ocupação de leitos de UTI está em 73,68% (dos 95 existentes, 70 estão em uso); na enfermaria, está em 66,22% (dos 74 leitos, 49 estão ocupados).
A incidência de covid-19 em Foz continua o dobro da média brasileira e o dobro da média paranaense. São 9.016 casos a cada 100 mil habitantes, em Foz, ante 4.844 casos a cada 100 mil, no Paraná, e 4.392 na média brasileira.
NO MUNDO
Para dar uma ideia do que significam essas 347 mortes por covid-19, em Foz, se a cidade fosse um país estaria à frente de Uganda (327 óbitos), Cuba (229) e Nicarágua (170).
Em casos, Foz também estaria à frente de dezenas de países, entre eles Angola, Síria, Jamaica, Haiti e Nicarágua.
Como chegamos a esse nível, é um bom caso a estudar. Vale estudar, também, como esses países, populosos em relação a Foz (Angola tem mais de 30 milhões de habitantes, enquanto a Nicarágua tem 6,5 milhões e Cuba 11,3 milhões), conseguiram controlar a pandemia, muitas vezes com poucos recursos, bem menos do que Foz tem.
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