O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela usina de Itaipu em Foz do Iguaçu, abriu nesta quarta-feira (3) mais quatro leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusivos para atendimento de pacientes graves ou críticos da covid-19. Outros seis serão abertos até segunda-feira, dia 8, totalizando dez novos leitos para pacientes agravados pelas complicações do coronavírus.
Com a ampliação, o número de leitos de terapia intensiva para doentes de covid-19 no Costa Cavalcanti passará de 40 para 50, permanecendo 22 leitos de unidade de enfermaria. “Com a redução dos internamentos eletivos e de procedimentos cirúrgicos, e o aumento do número de internações por covid-19, foi possível readequar um bloco de internamento para pacientes com covid-19”, disse o diretor do hospital, Fernando Cossa.
Atendimento regional
Desde o início da pandemia, mais de 16 mil pessoas procuraram o Costa Cavalcanti para atendimento respiratório. De 873 casos internados, desde o início da pandemia, 764 pacientes eram de Foz do Iguaçu e o restante de pessoas de outras cidades do Paraná, como Santa Terezinha, Medianeira, Santa Helena, Toledo, Cascavel e Palotina. T
Também foram tratadas pessoas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Desde o início da pandemia, a instituição deu alta a mais de 640 altas de pacientes internados com a covid-19.
Já o Centro de Medicina Tropical (CMT), que é ligado ao HMCC e recebe suporte da Itaipu Binacional, realizou 52.726 mil exames de RT-PCR – 24.538 deles de municípios que compõem a 9ª Regional de Saúde. U, total de 28.188 testes foi coletado diretamente no centro hospitalar. Desde março de 2020, o CMT está habilitado pelo Laboratório Central do Estado (LACEN/PR) para analisar os exames RT-PCR para covid-19.
APORTE PARA A FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE
A Itaipu vai repassar, por meio de convênio, R$ 15 milhões para a Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, em um período de seis meses. A medida foi autorizada em reunião de Diretoria Executiva, na quarta-feira (3).
Com isso, a margem brasileira da empresa amplia os esforços da força-tarefa do Paraná no enfrentamento ao novo coronavírus, especialmente na região de fronteira. No total, a Itaipu investiu quase R$ 80 milhões em diversas ações para combater a covid-19 e minimizar seus efeitos, tornando-se a principal parceira dos municípios da região.
“Desde o início da pandemia, o papel da Itaipu tem sido fundamental para atender às demandas pontuais da área de saúde, mas que também deixam legado para a população”, diz o coordenador do Grupo de Trabalho da Covid-19, coronel Aureo Ferreira, assessor especial do general Joaquim Silva e Luna, diretor-geral brasileiro de Itaipu. “São investimentos tanto pontuais quanto permanentes, que ficarão mesmo depois que a pandemia passar.”
O plano de contingência apresentado pelo município e prontamente atendido pela Itaipu prevê a aquisição de medicamentos e insumos para demandas de pacientes com covid-19 internados no Hospital Municipal Padre Germano Lauck. A unidade hospitalar é considerada referência pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O prefeito Chico Brasileiro disse, ao ver atendido seu pedido por Itaipu, que “esse convênio veio na hora certa, porque o Hospital Municipal poderia colapsar. Só temos a agradecer à Itaipu pela pronta resposta, que será fundamental para garantir atendimento humanizado à população”, diz o prefeito.
ITAIPU E UNIOESTE ABREM PARCERIA E FRENTES DE TRABALHO
A Itaipu também destinou mais R$ 2,4 milhões para uma ação conjunta com a Unioeste e a Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, fundamentada em três frentes de trabalho.
A primeira delas é a manutenção de 70 bolsistas da área de saúde em Foz do Iguaçu, que fazem a triagem e dão orientação à população, em atendimento remoto e presencial, relacionado à covid-19. Outra é a atuação de 30 bolsistas egressos do curso de enfermagem para o trabalho em UTIs de covid-19.
Por fim, outra ação prevista neste mesmo convênio é a contratação de duas equipes de saúde domiciliar no atendimento preventivo, especialmente nos casos de grupos de risco, para evitar que pessoas idosas precisem buscar atendimento nos hospitais.
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