Covid-19: Foz tem 16 mil pessoas com a 2ª dose da vacina em atraso

Quem estiver nessa situação deverá comparecer a uma unidade de saúde, sem a necessidade de agendamento, informa a saúde pública.

Quem estiver nessa situação deverá comparecer a uma unidade de saúde, sem a necessidade de agendamento, informa a saúde pública.

Levantamento da Vigilância em Saúde mostra que 16.424 pessoas não foram tomar a segunda dose da vacina que protege contra o novo coronavírus em Foz do Iguaçu. Esse número de apuração refere-se até o último dia 27 de outubro.

Segundo o órgão, a falta da imunização completa em iguaçuenses abrange: 10.917 doses da AstraZeneca, 3.561 da CoronaVac e 1.944 da Pfizer, atrasadas até 27 de outubro.

A orientação do serviço público de saúde é para que, nesses casos, mesmo fora do prazo, o morador de Foz do Iguaçu volte à unidade básica de saúde onde recebeu a primeira dose e complete a imunização. Esse retorno não requer agendamento.

De acordo com a prefeitura, da população adulta, 89,3% receberam as duas doses do medicamento contra a covid-19. Se todas as pessoas que estão com a segunda dose em atraso tivessem se imunizado, esse percentual subiria para 97% de cobertura entre quem tem mais de 18 anos. Conforme a gestão, desde o início da campanha, não houve falta de imunizante.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em seu último informe técnico, afirmou que a vacinação completa contra o novo coronavírus está cumprindo a sua função, que é reduzir casos graves, internamentos e óbitos. Esse contexto traduz-se nos recentes dados favoráveis no Brasil de controle da pandemia.

O Instituto Butantan, instituição brasileira que produz a CoronaVac, alerta que a toda vacina para proteger alguém de uma doença é preciso que ela seja aplicada da forma recomendada pelo fabricante. Completar o esquema vacinal contra a covid-19 – duas doses – é imprescindível para conter a pandemia, frisa o instituto.

“Uma dose completa a outra”, enfatiza o Butantan. “Na primeira, o sistema imunológico é estimulado a criar anticorpos; na segunda, o organismo já está preparado para aquele patógeno e desenvolve anticorpos e células de memória melhores e mais duradouras”, explica.

A vacina contra a covid-19 no país é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os estados recebem o medicamento e o distribuem, proporcionalmente, aos municípios. As prefeituras têm a tarefa de aplicar o imunizante na sua população.

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