Covid-19: acompanhe situação no Brasil, Argentina e Paraguai

Nos três países, há queda nos casos, na semana, mas aumento no registro de óbitos pela doença.

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Nos três países, há queda nos casos, na semana, mas aumento no registro de óbitos pela doença.

Em números absolutos, Brasil volta pertinho da posição em que já esteve no ranking mundial, no primeiro semestre de 2021: 4º lugar em casos, 3º em óbitos, mostra o balanço da semana até este sábado, 5, conforme os dados do site Worldometers.

A Argentina também avançou: 17º em casos e 8º em mortes.

E o Paraguai, embora com uma população muito menor, aparece em 34º em casos e em 30º lugar em mortes pela covid-19.

Nos três países, houve queda no número de casos, na comparação com a semana anterior: 9% no Paraguai, 5% no Brasil e – mais significativa – 49% na Argentina.

Em mortes, no entanto, situação piorou. O aumento foi de 43% no Brasil (foram 4.642 mortes em uma semana), 1.748 na Argentina (mais 1%) e 327 no Paraguai (mais 18%, em relação à semana anterior.

PROPORCIONAIS À POPULAÇÃO

Os três países também vêm piorando quando se analisam os números proporcionalmente à população de cada um deles, com destaque (negativo) para o Paraguai.

Agora, o país apresenta o índice de 45 óbitos a cada 1 milhão de habitantes; na Argentina, são 38 por milhão; e no Brasil, 24 por milhão de brasileiros.

Antes da entrada da variante ômicron, nos três países o índice era de um dígito.

Em mortes por milhão, o Paraguai está em 28º lugar no ranking mundial; a Argentina, em 35º; e o Brasil em 64º lugar.

À frente do Paraguai, em pior situação proporcional à população, estão países como Grécia, Bulgária, Hungria, Israel, Estados Unidos, Peru e Uruguai.

Já à frente do Brasil incluem-se ainda Itália, França, Colômbia, Rússia, Canadá, Ucrânia, Reino Unido, Espanha e Dinamarca, entre outros.

VACINADOS

Chama a atenção, tanto nos índices absolutos como nos proporcionais, que países com maior percentual de habitantes imunizados, como Uruguai, Espanha, Itália e França, para ficar só em poucos exemplos, ainda estejam no topo do ranking, que abrange 215 países e territórios.

Não surpreende que os Estados Unidos liderem o ranking de casos e de mortes e também estejam numa situação pior que o Brasil nas mortes proporcionais à população (47).

O país tem um dos mais fortes movimentos antivacina no mundo e a campanha quase parou em 64% da população totalmente imunizada (no Brasil, são mais de 70%).

Estranha, contudo, que o Uruguai esteja pior (em 15º lugar), com 77% da população completamente imunizada.

Esta pandemia não para de trazer surpresas, sustos, comoção.

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