
Os números a seguir mostram que a situação mais complicada continua sendo a do Brasil, com a mortalidade mais alta entre os três vizinhos. Mas a “segunda onda” no Paraguai e na Argentina tira o sono dos governantes, porque há recorde de casos e de mortes agora em abril.
Brasil: 1.739 mortes a cada 1 milhão de habitantes
Argentina: 1.313 mortes por milhão de habitantes
Paraguai: 739 mortes por milhão de habitantes
A pandemia avança e as vacinas não chegam em doses suficientes para ao menos reduzir o ritmo da covid-19.
Mesmo estando em 5º lugar em doses aplicadas (32,8 milhões), até agora apenas 11,7% dos brasileiros receberam uma ou duas doses de vacinas, o que deixa o País em 15º lugar no mundo, segundo dados da organização Our World in Data.
A Argentina aplicou apenas 6,09 milhões, mas tem a vantagem de ser menos populosa. Com isso, mantém a mesma taxa que o Brasil de imunizados: 11,7% dos argentinos tomaram uma ou duas doses, até agora.
O Paraguai está bem pior. Aplicou apenas 67 mil doses. O percentual da população imunizada é de 0,8%.
MAIS DE 2.500 ÓBITOS POR DIA
Nesta sexta-feira (16), o Brasil completou 21 dias com a média de óbitos por covid-19 acima de 2.500, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Nas 24 horas até sexta-feira, 16, informa a Agência Brasil, foram 3.305 vidas perdidas e 85.774 novos casos da doença, chegando ao total acumulado de 368.749 mortes e 12.832.455 casos de covid-19.
Os recuperados são 12.298.863 e a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.164.843.
A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.862 e a de casos em 65.612. Já são 86 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil e 31 dias com a média acima dos 2 mil mortos por dia.
Posição paranaense
O Paraná está em 4º lugar no ranking brasileiro, em número de casos, e em 5º em óbitos. À frente do Paraná, em casos, estão São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Em óbitos, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Nas 24 horas até sexta-feira, 17, a Secretaria de Estado da Saúde registrou mais 5.659 casos confirmados e 192 mortes.
Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 897.066 casos confirmados e 20.052 mortes desde o início da pandemia.
ARGENTINA LIMITA A CIRCULAÇÃO
A Argentina registrou na sexta-feira um novo recorde de casos diários: 29.472 pessoas foram diagnosticadas com o coronavírus. Houve mais 160 mortes.
O total de óbitos, desde o início da pandemia, subiu para 59.084, enquanto os casos chegaram a 2.658.628, dos quais 2.324.107 são recuperados e 275.437 são casos confirmados ativos.
A Argentina adotou desde o início medidas restritivas, mas mesmo assim a pandemia correu solta pelo país, principalmente na área metropolitana de Buenos Aires, onde desde a noite de sexta-feira vigora a restrição para circulação entre 20h e 6h.
O governo argentino estuda novas medidas para conter o vírus, de acordo com a Agência Télam.
PARAGUAI VAI NA MESMA LINHA: RESTRIÇÕES
O governo do Paraguai informou na sexta-feira que as medidas adotadas durante a Semana Santa não deram os resultados esperados para conter os números da pandemia. Novas restrições serão anunciadas.
Na sexta-feira, houve o registro de 67 mortes, o que fez o total subir para 5.177. Houve também 2.278 casos positivos. O total para 246.806 contágios.
O diretor de Vigilância da Saúde, Guillermo Sequera, disse que o Departamento Central e Assunção continuam sendo o epicentro da pandemia no Paraguai, de acordo com o jornal Última Hora.
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