O Paraná tem 29.508 mortes e 1.175.032 casos confirmados, segundo o último informe da Secretaria de Estado da Saúde, de sexta-feira, 18.
No ranking brasileiro, o Estado é o 3º em casos, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
Mas, em óbitos, está em 5º, depois de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Parênteses: com 17.801.462 casos, o Brasil permanece em 3º no ranking mundial, atrás de Estados Unidos e Índia.
Já em óbitos, também continua em 2º lugar. O País soma 489.499 mortes por covid-19.
MÉDIAS MÓVEIS
Voltando ao Paraná, a média móvel de casos está em 3.304 por dia, na semana até sexta-feira, 18. Há uma queda de 21,5% na comparação com duas semanas atrás.
Também em queda (44% menos), a média móvel de óbitos, em sete dias, está em 81 por dias.
O coeficiente de incidência da covid-19, no Paraná, está em 10.203 casos a cada 100 mil habitantes.
Em óbitos, o coeficiente é de 256,2 casos por 100 mil habitantes.
Infelizmente, a regional de Saúde de Foz do Iguaçu está no topo dos dois rankings, bem distante da média estadual.
Em óbitos, são 328,4 a cada 100 mil iguaçuenses; os casos são 14.178 por 100 mil moradores.
EM SETEMBRO, TODOS VACINADOS
O Estado recebeu 6.310.470 doses de imunizantes, das quais foram aplicadas 4.898.875.
Com uma dose, foram vacinados 3.620.211 paranaenses, que equivalem a 34,94% da população.
Já com duas doses, estão imunizados 1.278.664 paranaenses, que representam 12,43% dos habitantes do Estado.
O calendário de vacinação da Secretaria de Estado da Saúde já definiu datas para as várias faixas de idade:
59 a 40 anos – até 18 de julho
30 a 39 anos = 19 de julho a 22 de agosto
29 a 20 anos – 23 de agosto a 19 de setembro
19 e 18 anos – 20 a 30 de setembro
VIZINHOS NÃO VÃO BEM
Aqui no Brasil, não dá nem pra se dizer que a situação dos vizinhos é pior. Estamos no topo.
Mas tanto a Argentina quanto o Paraguai enfrentam uma piora dos números, com esta chamada “segunda onda” da covid-19.
Embora esteja em 9º lugar no mundo, em casos acumulados e em 12º em óbitos, desde o início da pandemia, a Argentina está em 4º lugar na última semana, tanto em casos como em mortes.
Isto, em números absolutos. Em 1º, nos dois rankings, está o Brasil.
Mas, em casos e mortes proporcionais à população, a Argentina está pior.
Na última semana, até sexta-feira, 18, ficou em 5º lugar em casos (Brasil em 13º) em 6º em óbitos (Brasil encostado, em 7º).
E O PARAGUAI?
Neste mesmo ranking, feito pelo site Our World in Datas, o Paraguai está relativamente bem no ranking, em casos: na última semana, ficou em 27º, em número proporcional à população.
No entanto, no outro ranking, o de mortes, a posição do Paraguai é trágica: 1º.
Aliás, posição em que vem se mantendo nas últimas semanas, inicialmente disputando com o Uruguai (que agora caiu para 4º).
VACINA POUPOU 40 MIL BRASILEIROS
Uma pesquisa divulgada na quinta-feira (17) revelou que a vacinação contra a covid-19 evitou, no Brasil, a morte de mais de 40 mil pessoas acima dos 70 anos.
Essa pesquisa foi feita pela Universidade Federal de Pelotas em parceria com a Universidade de Harvard e o Ministério da Saúde brasileiro.
Chega-se a uma conclusão simples: vacina salva vidas.
Leia mais:
“Efeito vacina”: menos internamentos e mortes, em Foz do Iguaçu
VACINAÇÃO NOS TRÊS PAÍSES
Como está a imunização de brasileiros, argentinos e paraguaios?
Segundo o Our World in Datas, a Argentina está na frente dos três, em habitantes que já receberam uma dose.
Foram imunizados 23% dos argentinos. No Brasil, a vacinação atingiu 17% da população; e no Paraguai, 2,55%.
Em vacinados com duas doses, o Brasil vai pra ponta: 11% da população imunizada. A Argentina tem 8% e o Paraguai 3,4%.
Curiosamente, o Paraguai tem mais pessoas vacinadas com duas doses do que com apenas uma.
DOAÇÕES
Há menos de 10 dias, a situação do Paraguai era muito pior: 0,5% imunizados com duas doses.
O país enfrentou muitos problemas para conseguir vacinas, mesmo tendo pago adiantado ao mecanismo Covax.
E só conseguiu imunizar parte da população graças à ajuda de países amigos.
A última doação já chegou ao país: 12 mil doses de AstraZeneca doadas pelo Uruguai, que já imunizou com duas doses 38,2% de sua população.
São vacinas que já estavam com a data por vencer. A imprensa uruguaia comentou que são vacinas recusadas pelos uruguaios, por desconfiança sobre efeitos colaterais.
Sem contar essas 12 mil doses, o Paraguai recebeu até agora 1 milhão 131 mil imunizantes, a maioria doados.
DE ONDE VIERAM
Segundo o jornal ABC Color, das vacinas que adquiriu do Covax, chegaram apenas 304.400 doses.
O país adquiriu da Rússia 104 mil doses de Sputnik V e dos Emirados Árabes 250 mil Sinopharm.
De doações, foram 20 mil Coronavac, do Chile; 200 mil de Covaxin, da Índia; 3 mil de Sinopharm, dos Emirados Árabes; 99.600 de Moderna, do Qatar; e 150 mil AstraZeneca, do México.
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