Frente à epidemia de dengue, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz) adota duas linhas de atuação. Em uma delas, mobiliza a sociedade civil por ações que contribuam para o controle da doença. Em outra, requer do poder público medidas eficientes.
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A mesa diretora conduz os encaminhamentos e pauta o tema nas plenárias e aos conselhos de desenvolvimento da fronteira trinacional. A preocupação não é somente com a dengue, como também com a febre chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito.
O objetivo do Codefoz é:
- reforçar o trabalho da comunidade, com o engajamento de instituições, universidades e setor empresarial em campanhas de prevenção e conscientização; e
- monitorar as medidas adotadas pelo poder público e cobrar a sua efetividade no controle da doença.
“A dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são conhecidas. É inadmissível que estejamos vivendo mais uma epidemia, e grave”, frisa o presidente do Codefoz, Fernando Castro Alves. “Estamos agindo no hoje e vigilantes para que não tenhamos a reprise do quadro atual em 2024”, completa.
Conforme Fernando, o conselho é uma instância que reúne a representatividade social e governamental, delibera e demanda ações. O colegiado não é executor de políticas públicas, o que cabe à gestão, atuando como espaço unificador e catalisador das iniciativas e de controle sobre o que é feito pelo poder público.
“Vamos fazer o compartilhamento de peças, materiais e outras medidas tomadas pelas instituições que integram o conselho, reforçando a mensagem por meio de novos segmentos que falam diretamente a seus públicos”, enumera. “É uma mobilização cidadã contra a dengue”, conclui Fernando.
Preocupação com o turismo
O secretário do Codefoz, Carlos Silva, contextualiza uma preocupação do setor de turismo, ao lembrar que a atividade ainda se recupera gradativamente da pandemia de covid-19. A advertência é para que a dengue não prejudique a atividade, o que poderia adicionar problemas sociais e econômicos à crise sanitária.
“Nos preocupa a forma com que esse problema é transmitido fora da cidade. Medidas de cima para baixo não adiantam. Temos que mitigar a doença aqui, para proteger a população e a cidade”, opina. “Devemos apostar na informação e sensibilização das pessoas”, finaliza Carlos.
Incidência alta
Desde a metade de março, Foz do Iguaçu está em situação de emergência pela epidemia de dengue. São 24 mil notificações e 1.663 casos confirmados, além de cinco mortes, no período epidemiológico 2022–2023. Os casos confirmados de chikungunya passam de 200, além de centenas de notificações.
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