Biofábrica em Foz do Iguaçu solta mosquitos para o combate à dengue

Uma van percorrerá regiões da cidade uma vez por semana, soltando os insetos aliados no enfrentamento da doença.

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Inaugurada nessa segunda-feira, 29, a biofábrica do Método Wolbachia soltou os primeiros mosquitos. Aedes aegypti com a bactéria que evita que transmitam a dengue e outras doenças. A unidade fica na Vila Boa Esperança.

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A parceria reúne Governo do Paraná, Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (World Mosquito Program), Prefeitura de Foz do Iguaçu e Itaipu Binacional, que custeou o biofábrica. A tecnologia é complementar às ações contra a dengue.

O novo laboratório, com 166 metros quadrados, prevê liberar 26.156.800 wolbitos (1.307.840 por semana) em 13 bairros do município. Uma van percorrerá essas regiões uma vez por semana, soltando os insetos aliados no enfrentamento da doença.

Surgido na Austrália e realizado em cidades brasileiras, o Método Wolbachia consiste na liberação de mosquitos para evitar a transmissão de dengue. Os wolbitos não são geneticamente modificados nem transmitem outras doenças.

A diretora de Atenção e Vigilância da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Maria Goretti David Lopes, disse que a nova tecnologia pode ajudar o Paraná contra a dengue. “Junto com as demais estratégias, um plano de contingência municipal e estadual, o movimento da comunidade, enfim, de todos, para que possamos diminuir casos de arboviroses, especialmente de dengue”, afirmou.

Representante da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha Depois lembrou que são cerca de 40 anos ininterruptos de dengue no país. “Felizmente, atualmente, nós temos um método transformador, revolucionário em relação a tudo aquilo que nós fizemos durante esse tempo”, ressaltou.

Conforme a Itaipu, o investimento foi de R$ 161.556,20 em equipamentos e adequação do espaço, que fica junto ao Horto Municipal. “Temos discutido essa questão da Wolbachia desde 2019 e dado suporte, tanto técnico quanto financeiro, para que esse momento chegasse aonde chegou, que é justamente a concretização da biofábrica de mosquitos”, explicou o gerente da Divisão de Iniciativas de Responsabilidade Social da binacional, Kleber Vanolli.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias e Itaipu Binacional)

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