A história de Santa Terezinha de Itaipu está entrelaçada com a de outras cidades do Oeste, em que o desenvolvimento está ligado ao processo de colonização com raízes no ciclo da erva-mate e da madeira. A pujante cidade completa 42 anos nesta sexta-feira, 3, movendo a sua economia com o comércio, turismo, serviços, indústria e agronegócio.
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Na década de 1950, a Colonizadora Criciúma foi o principal grupo a adquirir terras na área em que mais tarde viria ser constituído o município de Santa Terezinha de Itaipu, resgata o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Terra boa e preços acessíveis foram os principais atrativos dos primeiros colonos.
As terras eram divididas em lotes de 40 alqueires cada, e o “pagamento era feito de uma pequena entrada tendo o restante do saldo parcelado”, menciona o IBGE. As negociações eram feitas em um escritório improvisado sobre um caminhão, rememora o órgão federal, a partir de informações do município.
Em 1952, o primeiro acampamento da colonizadora, uma casa de madeira coberta por sapé, abrigou pioneiros e funcionários da empresa. Nesse ano, foi construído o Hotel São Pedro, para estada de compradores interessados em conhecer a região. Depois, foram instaladas serraria e olaria para dar conta da demanda.
Os primeiros agricultores investiram no plantio de café, principalmente, mas uma geada forte, em julho de 1953, destruiu a plantação, estimulando a diversificação das culturas, incluindo feijão, hortelã e mais tarde a soja, conta o IBGE. O comércio começava a dar os primeiros passos.
“Com a abertura da Rodovia BR-35, hoje BR-277, que ligava Cascavel à Foz do Iguaçu, começavam a circular os primeiros veículos, inclusive o automóvel da Colonizadora Criciúma”, relata o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na década de 1950, Santa Terezinha (sem Itaipu) era distrito de Foz do Iguaçu.
Santa Terezinha, a de Itaipu
A condição de município veio com a Lei Estadual n.º 7.572, de 3 de maio de 1982, que criou Santa Terezinha de Itaipu. À nomenclatura foi adicionado o “Itaipu” para não repetir outras cidades e também para fazer alusão à barragem binacional que era construída no Rio Paraná. Hoje, são 24.262 itaipuenses contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento.
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