Duas pautas dos profissionais da saúde em Foz do Iguaçu mobilizaram a agenda na Câmara de Vereadores na semana passada. Os trabalhadores foram ao Legislativo por apoio para o cumprimento da lei federal do piso da enfermagem e o plano de carreira para diversas categorias.
Em reunião com vereadores, representante do Sindicato de Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Foz do Iguaçu e Região (SEESSFIR) solicitou a realização de audiência pública para debater a aplicação, pela prefeitura, da lei da enfermagem. A norma federal, que está em vigor, é uma reivindicação antiga da categoria.
Presidente do Sindicato da Saúde, Paulo Sérgio Ferreira afirmou que o valor de repasse não é suficiente os pagamentos da rede pública. “Não será possível a Fundação Municipal de Saúde pagar o piso. No que se trata do setor privado, existe negociação coletiva para tratativa”, relatou.
Participaram da reunião o presidente da Câmara, João Morales (União Brasil), e os vereadores Kalito Stoeckl (PSD) e Yasmin Hachem (MDB), além de assessores de outros parlamentares. A vereadora Anice Gazzaoui (PTB) informou, por meio da assessoria, que apresentou requerimento para a realização da audiência sobre o piso da enfermagem.
Plano de carreira
Em outra frente, representantes de técnicos da saúde iguaçuense levaram aos vereadores reivindicações, sendo a estruturação de um plano de carreira a principal delas. Os profissionais alegam que, apesar de diversos pedidos, a gestão municipal não enviou projeto para Câmara para atender ao pleito.
O presidente da Casa de Leis, João Morales (União Brasil), e o vereador Jairo Cardoso (União Brasil) receberam técnicos de radiologia, de enfermagem, de gesso e de zoonoses. Os legisladores se comprometeram a colocar o tema em pauta durante diálogo com a prefeitura.
“Esse plano de carreira vai trazer benefício também para a população”, disse o servidor público Luciano Pinheiro. “Profissionais valorizados e com os direitos respeitados é uma forma de incentivo”, complementou o profissional da saúde.
Conforme João Morales, a Casa de Leis fará o pedido. “Sugerimos que a Câmara seja provocada oficialmente para que a gente possa tomar algumas decisões, e até mesmo o Executivo. Assim poderemos discutir e ampliar esse debate em defesa desses servidores”, afirmou o presidente do Legislativo iguaçuense.
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