O governo federal apresentou, nessa sexta-feira (11), durante evento no Rio de Janeiro, a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciativa criada durante a primeira passagem de Luiz Inácio Lula da Silva pela presidência. A previsão, segundo o governo, é a de investimentos de R$ 1,7 trilhão durante os próximos quatro anos.
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Desse total, pelo menos R$ 104,2 bilhões deverão ser investidos no estado do Paraná, conforme informação divulgada pela diretoria brasileira de Itaipu. A binacional contribuirá com recursos para projetos no território paranaense e em 35 municípios da porção sul do estado de Mato Grosso do Sul.
“Com o fim da dívida de construção da usina, Itaipu vive uma nova realidade econômica e pode, pela primeira vez, fazer parte dos investimentos do PAC”, explicou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, que foi um dos participantes do evento no Rio de Janeiro.
Segundo Verri, os recursos serão investidos em obras como a construção do Contorno Leste de Guaíra (BR-163) e a continuidade de obras na BR-487 (Estrada Boiadeira), além de aportes para habitação popular e projetos da saúde. A soma dos investimentos e as obras financiadas por Itaipu serão anunciadas no lançamento do PAC-Paraná.
Além disso, no próximo dia 18 será lançado o Programa Itaipu Mais Energia, que consolidará a ampliação da área de abrangência da Binacional para 434 municípios, sendo 399 do Paraná e outros 35 do sul do Mato Grosso do Sul.
O valor de R$ 1,7 trilhão anunciado para o novo PAC terá como fontes o orçamento da União (R$ 371 bilhões), empresas estatais (R$ 343 bilhões), financiamentos (R$ 362 bilhões) e setor privado (R$ 612 bilhões). As verbas da diretoria brasileira de Itaipu estarão incluídas no montante das empresas ligadas ao governo.
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