Prefeitura não informou a abrangência das trocas na administração no pós-eleição; no turismo, secretário pediu demissão, e diretores de pastas foram exonerados.
O Diário Oficial do Município (DOM) dessa quinta-feira, 13, traz a exoneração, a pedido, de Paulo Angeli, que ocupava o cargo de secretário de Turismo e Projetos Estratégicos. Antes da oficialização, o empresário fez circular uma nota em que comunica o pedido de demissão e pontua o que considera ser metas alcançadas em sua gestão.
Na edição anterior do DOM, três diretores e também ocupantes de cargos de assessoria no governo constam como exonerados. A relação inclui Edinardo Aguiar e Cristiane dos Santos, que eram diretores da Secretaria de Turismo e Projetos Estratégicos, e Ivone Barofaldi da Silva, diretora da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário.
Sem informar a abrangência das trocas, a prefeitura fez comunicado público nesta sexta-feira, 14, para dizer que as mudanças no governo municipal visam a acelerar ações em áreas estratégicas. A nota pontua que as alterações estão no contexto de um “novo momento da administração pública em Foz do Iguaçu”.
“Quem compôs o nosso governo fez um trabalho sério e com bons resultados”, disse o prefeito Chico Brasileiro (PSD). “O que buscamos agora é um novo salto em áreas como turismo, logística, infraestrutura urbana, desenvolvimento comercial e industrial”, complementou, por meio da Agência Municipal de Notícias (AMN).
De acordo com Chico Brasileiro, estão sendo investidos na cidade R$ 3,5 bilhões em obras públicas e privadas, que na sua avaliação resultam de “uma boa articulação com os governos estadual e federal e, em especial, com a Itaipu Binacional”, expôs. O prefeito afirma haver “obras em todos os bairros da cidade”.
Ao avaliar o momento, juntou obras em andamento, financiadas principalmente pela Itaipu, e enumerou outras que são demandadas pela comunidade para endossar a importância da logística e dos novos modais. Para exemplificar, citou o futuro novo porto seco e a Ferroeste, que irá a leilão.
Para Chico Brasileiro, o turismo está consolidado, e disse ser necessário atuar juntamente com empresários dos dois ramos complementares. “Do ponto de vista econômico, o que está gerando mais empregos, temos que atuar junto com os empresários desses dois setores, o que vai formar dois hubs: o turístico e o logístico”, analisou.
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