Ele está lúcido, fez e respondeu a perguntas da oficiala de Justiça que foi ao hospital em que o agente penal está internado e preso.
O agente de segurança pública Jorge Guaranho foi notificado pela Justiça da sua condição de réu em processo de homicídio. Ele é o autor dos tiros que tiraram a vida do guarda municipal Marcelo Arruda, no dia 9 de julho, ao invadir festa particular de aniversário com temática do Partido dos Trabalhadores.
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Uma oficiala de Justiça compareceu, nessa quinta-feira, 21, ao hospital em que Guaranho está internado e preso preventivamente, para citá-lo e intimá-lo. O agente penal federal foi ferido pelo revide de Marcelo Arruda “em legítima defesa própria, de sua esposa e da dezena de convidados que ainda remanesciam na festa”, conforme o Ministério Público do Paraná (MPPR).
A citação e a intimação são partes do processo legal. A oficiala do Poder Judiciário relata na certidão que estavam presentes, no leito hospitalar, a mãe do réu, a enfermeira responsável pela unidade e um policial militar. O documento também afirma que Jorge Guaranho está lúcido, tendo feito e respondido a perguntas.
“O denunciado no ato de sua citação/intimação demonstrou-se apto a manifestar vontade e a receber a contrafé”, lê-se da certidão da agente da Justiça. “Encontrava-se lúcido e compreendendo todo o teor da contrafé que lhe foi lida. Fez perguntas e respondeu todas as minhas indagações acerca do mandado”, como endereço e nome dos advogados.
O mandado de citação foi expedido pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. O magistrado recebeu, quarta-feira, 20, a denúncia do MPPR contra Jorge Guaranho por homicídio qualificado provocado por causa fútil – motivação política – e perigo comum.
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