ICMS Ecológico: projeto na Assembleia Legislativa facilita acesso das cidades

A lei determina que 5% da arrecadação do estado com ICMS seja dividida entre municípios com unidades de conservação.

Projeto de lei em trâmite na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP) prevê facilitação aos municípios interessados em aderir ao ICMS Ecológico. A lei determina que 5% da arrecadação do estado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços seja dividida entre cidades com unidades de conservação e mananciais.

Os autores da proposta, deputados Alexandre Curi (PSD) e Maria Victória (PP), afirmam que o objetivo é ampliar o número de localidades beneficiadas, facilitando principalmente para as pequenas cidades. A proposta retiraria dos municípios a responsabilidade pelo georreferenciamento de suas áreas de conservação e dos mananciais de abastecimento público.

Esses fatores, alegam, muitas vezes são “um obstáculo para que pequenas prefeituras consigam o benefício, por conta do custo para classificar as áreas”. Hoje são os próprios municípios que precisam identificar e cadastrar suas áreas, requerendo a participação no ICMS Ecológico.

Autores do projeto, a deputada Maria Victória e o deputado Alexandre Curi – foto: Orlando Kissner/Alep

Pelo projeto, passariam a receber o ICMS Ecológico as cidades “que abriguem em seus territórios unidades de conservação ambiental georreferenciadas através do Sistema Ambiental Paranaense”. Já aos municípios que detêm mananciais de abastecimento público a categorização seria pelos dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável.

Essa distribuição seria “mais justa e igualitária”, assegura o deputado estadual Alexandre Curi. “O georreferenciamento foi criado para se eliminar as falhas de levantamentos topográficos antigos”, destaca o parlamentar. “O georreferenciamento é uma tecnologia de alta precisão que vai auxiliar na demarcação das áreas preservadas”, complementa Maria Victória.

Vc lê o H2 diariamente? Assine o portal e ajude a fortalecer o jornalismo!
LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.