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Agentes cumprem nove ordens judiciais, que incluem locais como a Secretaria de Bem-Estar Animal e residências.
“Tudo pela causa” é o nome da operação que levou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) a cumprir nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira, 9, na Câmara de Vereadores, em um órgão da prefeitura e em residências. A ação contra prática de “rachadinha” mira uma vereadora e diversas pessoas.
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No Legislativo, os mandados judiciais foram cumpridos nos gabinetes da parlamentar e do assessor jurídico da parlamentar. As ordens de busca e apreensão ainda ocorreram na Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBA), vinculada à administração municipal, e em uma associação que atua na causa animal na cidade, de acordo como GAECO.
Rachadinha é o nome atribuído popularmente à prática em que agentes políticos exigem parte das remunerações de assessores e servidores nomeados para funções públicas, por conta da relevância do cargo de quem os indica.
O juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, ordenador das buscas, determinou o recolhimento de aparelhos celulares, documentos, computadores, dinheiro em espécie e “objetos ilícitos em poder dos investigados”. O objetivo é utilizar esse material na “apuração de investigação que busca desvendar crimes contra a Administração Pública, organização criminosa e lavagem de dinheiro”, informou o GAECO.
A reportagem está tentando entrar em contato com a vereadora investigada. A direção da Câmara Muncipal aguardar o término da busca e apreensão para avaliação. A ação foi acompanhada por representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mais detalhes da operação serão apresentados durante entrevista coletivo do GAECO, na manhã desta sexta-feira.
Atualização – Nota Oficial da Câmara:
A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu vem a público esclarecer sobre a operação “Tudo Pela Causa” , realizada, na manhã de hoje, 09, pelo Grupo De Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O Legislativo esclarece que a Casa de Leis recebeu a presença de policiais apenas para verificar o gabinete de uma vereadora específica. A Câmara Municipal informa que a investigação não possui relação com o andamento dos trabalhos legislativos e, desde já, reitera o compromisso com a transparência pública e de total colaboração com o órgão investigativo.
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