Ex-vereador Coquinho é exonerado da assessoria de Adriano Rorato

Ele é um dos três vereadores que retornaram à Câmara como assessores, com salário de R$ 11 mil por mês.


O ex-vereador Paulo Cesar Queiroz, o Coquinho, foi exonerado do cargo de assessor parlamentar no gabinete de Adriano Rorato (PL). A publicação está no Diário Oficial de 18 de fevereiro.

Ele havia sido nomeado em 9 de janeiro. Já a exoneração terá efeitos a partir de 16 de fevereiro, o último dia de remuneração, conforme a portaria.

Coquinho é um dos três ex-vereadores que retornaram à Câmara na função de assessor. Além dele, Fernando Duso assessora o vereador Beni Rodrigues (PP), e Hermógenes de Oliveira, o Mogênio, está na assistência de Balbinot (PSDB).

Coquinho, Duso e Mogênio

Coquinho, Duso e Mogênio também guardam outra semelhança. Os três foram presos pela Polícia Federal, na Operação Pecúlio, em 2015, em apuração sobre troca de votos de legisladores por favores do Executivo, que tinha como prefeito Reni Pereira.

A prática foi chamada pelos federais de “mensalinho”. Todos os investigados e presos na Operação Pecúlio negam envolvimento em irregularidades.

O cargo de assessor parlamentar na Câmara de Vereadores é uma indicação política, não necessitando de concurso público. O salário para cada um dos quatro assistentes a que têm direito os vereadores é de R$ 11,1 mil por mês.

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