A Câmara de Vereadores emitiu nota em que repudia de forma “veemente” as ameaças de morte e ofensas contra a vereadora Yasmin Hachem (MDB). O Legislativo afirma confiar nos meios judiciais para a apuração do caso.
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A parlamentar registrou ocorrência na Polícia Civil em Foz do Iguaçu, na semana passada, contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não reconhecem o resultado da eleição de 30 de outubro. Segundo reporta, as agressões viriam de um dos líderes da manifestação no 34.º Batalhão do Exército.
Ressalta o Legislativo iguaçuense ser “inadmissível que mensagens de ódio sejam propagadas”. Esse tipo de agressão atenta “contra a integridade dos cidadãos ou dos parlamentares eleitos democraticamente”, completa o texto distribuído pela Câmara.
De forma institucional, a Câmara ainda não se posicionou sobre as manifestações em frente ao Exército.
Desde a última quarta-feira, 2, manifestantes ocupam área em frente ao batalhão, no trecho que abrange as avenidas República Argentina, Brasil e JK. Eles pedem “intervenção federal” e “intervenção militar”, tendo à frente um grupo denominado SOS FFAA (Forças Armadas).
A prefeitura informa que pediu a intervenção do Ministério Público do Paraná para a desobstrução das vias e que antes havia solicitado providências ao 14.º Batalhão de Polícia Militar. O comando policial, diz a gestão, teria dialogado com as lideranças, sem êxito.
Há determinação do Supremo Tribunal Federal para a imediata desobstrução de vias em todo o território nacional. A decisão estabelece que “Polícias Militares dos Estados possuem plenas atribuições constitucionais e legais” para atuar nesses casos.
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