O Parque Nacional do Iguaçu recebeu, na última sexta-feira (5), o lançamento do livro Santos Dumont nas Cataratas, do professor Micael Alvino da Silva. O ato ocorreu na região de Porto Canoas, em frente à estátua que homenageia o aviador.
Leia também:
Lembra da época da construção do Ecomuseu em Foz do Iguaçu?
Fruto de um termo de cooperação entre Instituto 100Fronteiras e Editora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Edunila), a obra retrata a passagem do inventor brasileiro Alberto Santos Dumont pelas Cataratas do Iguaçu, em 1916.
A visita de Santos Dumont é tida como o ponto de partida para a desapropriação das terras que deram origem ao atual parque nacional.
“Eu me interessei por escrever algo sobre Santos Dumont quando descobri que, nas biografias dele, ninguém falava da passagem pelas Cataratas, que é muito interessante”, descreveu o autor, que já tem outros livros publicados sobre a história da região.
O lançamento foi prestigiado por autoridades como o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, José Ulisses dos Santos.
“Falar de personagens e de histórias como a de Santos Dumont, e de vários outros que estão ligados à história do Parque Nacional do Iguaçu, é reconhecer que o parque é um bem cultural também, não só natural”, resumiu.
Ao visitar as Cataratas, durante breve passagem pela fronteira, Santos Dumont ficou sensibilizado pelo fato de que as terras não eram de domínio público e se comprometeu a conversar com o governador do Paraná para resolver o problema.
Na sequência, foi criado o Parque Estadual do Iguaçu, sucedido, no final da década de 1930, pelo Parque Nacional do Iguaçu. Por esse motivo, o aviador é considerado um dos principais nomes da história da unidade de conservação.
(Com informações da Urbia Cataratas)
Comentários estão fechados.