
Sabia que a jacutinga, ave típica da Mata Atlântica, corre sério risco de desaparecer do ambiente natural? Em Foz do Iguaçu, os visitantes podem conhecê-la no Parque das Aves e aprender mais sobre os trabalhos de preservação da espécie.
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Na nova edição do quadro É da Vida, o ambientalista Francisco Amarilla foi ao viveiro Cecropia, o maior do Brasil, para mostrar a jacutinga em detalhes.
Amarilla relata que um dos principais riscos para o pássaro é a fragmentação das áreas remanescentes de Mata Atlântica. De acordo com o apresentador, a jacutinga precisa de uma área grande para manter sua integridade.
“Por que ela está em extinção? Porque cada dia há menos habitat para ela. E, também, é até triste falar, o maior predador da jacutinga é o ser humano, por causa do sabor da carne”, lamenta Amarilla.
Registrada com o nome científico Aburria jacutinga, a espécie integra a ordem dos Galliformes, família Cracidae. Conforme o Parque das Aves, uma jacutinga pode chegar a viver 14 anos, alimentando-se de sementes, frutos e insetos. O número de ovos por ninhada varia entre dois e quatro.
Jacutinga no Parque das Aves
A jacutinga vive no Cecropia, maior viveiro de aves do Brasil, com mais de 300 animais e dimensões como 22 metros de altura e 66 metros de comprimento.
Planejado nos mínimos detalhes, o Cecropia permite ao animal viver em um ambiente similar ao de vida livre na floresta. A maior parte dos habitantes do espaço, de acordo com o Parque das Aves, veio de operações de resgate.
Moradores de Foz do Iguaçu e municípios lindeiros ao Parque das Aves têm direito a ingresso promocional, a R$ 15 por pessoa. Para validar o benefício, basta apresentar documento de identidade com foto e comprovante de residência.