Com peças de três cidades, a agenda “Aglomero Teatral II”, de terça a sexta-feira (28 a 31), celebra o Dia Internacional do Teatro. A programação é gratuita e aberta para a comunidade, na Unidade Jardim Universitário da instituição.
A iniciativa é do projeto de extensão Cote’Coi – Coletivo Teatral, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Subirão ao palco artistas iguaçuenses, de Medianeira e Marechal Cândido Rondon.
O Dia Internacional é comemorado em 27 de março. A data foi instituída anda década de 1960 para fomentar e reconhecer a importância dessa arte para a cultura e a condição humana.
Programação:
Espetáculo “Ensaio”
Data: 28 de março
Horário: 10h
Local: Laboratório C114 – Unidade Jardim Universitário
Sinopse
Dois atores ensaiam e desmontam algumas cenas da peça “Dois perdidos numa noite suja”, do dramaturgo paulista Plínio Marcos. Na trama, a vivência atorial e o processo criativo se mesclam com os conflitos de Paco e Tonho e conduzem os atores aos limites da atuação e da vida. Nesse jogo metateatral, “Ensaio” explora temas atuais e urgentes, como as múltiplas formas de violência que tocam o gênero, a sexualidade e a classe social. O espetáculo é uma parceria entre o Cote’Coi – Coletivo Teatral e a Bonecarte.
Espetáculo “Rir é o melhor remédio”
Data: 29 de março
Horário: 19h
Local: Laboratório C114 – Unidade Jardim Universitário
Sinopse
“Rir é o Melhor Remédio” é uma obra baseada na encenação de palhaçaria e contação de histórias, com o desejo de fazer rir e, assim, trazer uma forma de terapia para a cura do corpo e da alma. Criada em meio à pandemia de Covid-19, a peça é composta por dois atores que instigam o público à interação ao longo de quase uma hora de apresentação. Juntos, Lucindo Machado e José Alves conduzem o espectador a uma deliciosa viagem recheada de diversão e muito humor. O espetáculo é um trabalho do Grupo Teatral “Os Mala”, de Medianeira. As obras da companhia têm como marca registrada o compromisso com o incentivo à leitura por meio da contação de histórias.
Espetáculo “O Nome”
Data: 31 de março
Horário: 19h
Local: Laboratório C114 – Unidade Jardim Universitário
Sinopse
Uma empregada doméstica relata suas vivências em diferentes casas de família. A cada casa recebia um nome diferente, que deveria aceitar, de acordo com as condições do trabalho. A autora mostra as consequências de outra forma de sequestro de personalidade, que se baseia na negação da identidade de uma pessoa. Há indivíduos que, a partir de diferentes situações de poder, anulam os outros negando suas necessidades, seus direitos, sua peculiar existência simbolizada, por exemplo, no nome daquela pessoa. A partir do texto é possível questionar-se: negar o nome de uma pessoa é tortura? Isso a está alienando? É matá-la? Sim, talvez mais sutilmente, mas sim, é tudo isso. O espetáculo é resultado da parceria entre a Escola Municipal de Artes e Pictoria Cia de Teatro.
(Com informações da Unila)
Que vergonha… Teve que usar uma foto ilustrativa, porque FOZ DO IGUAÇU NÃO POSSUI UM TEATRO.