Criado em 2016, em Foz do Iguaçu, o coletivo Kaburé Maracatu está promovendo o projeto Bebendo na Fonte e Fortalecendo Raízes.
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O intercâmbio cultural, que conecta o Sul às regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, tem como objetivo valorizar a tradição do maracatu de baque virado.
A manifestação é uma das expressões culturais afro-indígenas mais ricas do Brasil, reconhecida como patrimônio imaterial do país.
De acordo com o Kaburé, o projeto conta com parcerias importantes, como o grupo Maracutaia, do Rio de Janeiro, e as nações de maracatu Leão Coroado, de Olinda, e Estrela Brilhante, do Recife.
Com produção da Corisco Arte e Cultura, a proposta contemplada pela Bolsa Funarte de Música Pixinguinha inclui um circuito de formação.
Com dez dias de duração, o circuito tem oficinas de percussão, danças, bordado e adereços, bem como rodas de conversa com grupos e nações. As atividades ocorrerão até o próximo dia 10 de fevereiro.
“Este intercâmbio busca fortalecer as conexões entre os grupos, promovendo a troca de saberes, práticas e memórias”, explica a coordenadora do projeto, Izabela Fernandes.
Todas as etapas serão documentadas e compartilhadas no perfil @kabure_maracatu no Instagram, permitindo que o público acompanhe cada passo.
“A iniciativa não só amplia o reconhecimento da cultura afro diaspórica, mas também estabelece pontes entre diferentes territórios, celebrando a ancestralidade negra e indígena que permeia a trajetória do Maracatu”, descrevem os organizadores.
Sobre a tradição do maracatu
O maracatu, conhecido por seus cortejos reais, musicalidade vibrante e danças expressivas, é um símbolo de identidade, memória e resistência cultural.
Atualmente, o maracatu vem ganhando força em Foz do Iguaçu com o surgimento de grupos formados por universitários e moradores locais.
Para conferir o cronograma do projeto Bebendo na Fonte e Fortalecendo Raízes, no perfil oficial do Kaburé Maracatu, clique aqui.
(Com informações do Kaburé Maracatu)