Pensar o turismo para o presente e o futuro

A atividade turística no mundo atual globalizado faz parte de um setor empresarial.

Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

Ouso solicitar ao curso de Turismo da Unioeste que lidere todo um trabalho junto à Secretaria Municipal de Turismo para planejar ações e trabalhar pela criação de projetos que possibilitem o incremento do turismo atualmente e, por que não, no futuro. 

A atividade turística no mundo atual globalizado faz parte de um setor empresarial que possibilita incrementos substanciais de capitais e aparece em vários e diferentes países como iniciativas muito bem remuneradas, geradoras de muitos e bons empregos. 

Para tanto é preciso, no nosso caso, conhecer todo o potencial já existente e quais são as possibilidades de expansão em curto, médio e longo prazo. Sim, porque essa, como qualquer atividade econômica, para ter continuidade, necessita de todo um conhecimento para melhor atender às necessidades do mercado. 

É assim que podemos pensar na realização de um grande projeto de estudo de viabilidade que seria a criação de um plano diretor – o qual, como o próprio nome sugere, organizaria todo o setor com a finalidade de atendimento de objetivos que possam ser executados. 

No atual mundo globalizado, as viagens estão bastante incrementadas, e podemos – ou, melhor ainda, devemos – incentivar todo o nosso parque hoteleiro e turístico a ampliar as ofertas de visitação em nossa cidade. 

Temos áreas de preservação ambiental, extrapolando as nossas fronteiras nacionais, adentrando em território argentino. Temos ainda a maior geração de energia renovável do planeta, quer dizer, um grande local de alto desenvolvimento tecnológico, também em cooperação entre o Brasil e o Paraguai. 

Próximo a nossa cidade temos as ruínas das reduções jesuíticas dos índios guaranis, com a Redução de Trinidad, no Paraguai, e San Ignacio Mini, na Argentina – locais belíssimos que marcam um grande desenvolvimento da humanidade nos séculos 17 e 18, muito conhecidos na Europa, o que significa serem atrativos interessantes para o público europeu e também para estudiosos de várias e boas universidades mundo afora. 

Novas formas de procedimento, novos projetos, tudo isso deve fazer parte desse planejamento sugerido, para que esse eixo apresentado aqui possa ser ampliado com outras tantas atividades. Mas é fundamental que tudo isso possa ser pensado e executado visando ao atendimento da população local. 

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.

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Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.

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1 comentário
  1. Claudio Souza Diz

    Temos que olhar sim para o centro da cidade(av JK, av das Cataratas o entorno do batalhão, fazendo projetos para população)

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