Parque Nacional do Iguaçu

Professor e sociólogo José Afonso de Oliveira fala sobre a riqueza do Parque Nacional do Iguaçu e um turismo técnico-científico.

Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

A maior reserva de Mata Atlântica da Região Sul do Brasil é a base da formação e preservação do Parque Nacional do Iguaçu. Ela é de grande riqueza em biodiversidade e deve ser utilizada para a realização de estudos, que são fundamentais. É preciso um conhecimento mais aprofundado de toda essa riqueza, de sorte a termos a produção de produtos cosméticos ou fitoterápicos para ser devidamente autorizados para uso das pessoas.

Toda essa riqueza do Parque Nacional do Iguaçu está muito bem preservada, sendo utilizada pelos turistas e moradores da cidade para visitação e encantamento principalmente com as Cataratas do Iguaçu.

Região de fronteira com a Argentina, onde temos igualmente uma área de reserva florestal na qual, portanto, podemos realizar trabalhos conjuntos de estudos e possíveis utilizações de produtos para o atendimento de necessidades das pessoas.

No lado brasileiro, há uma empresa que explora todas as questões pertinentes aos visitantes em troca de excelentes serviços que são prestados.

Entendemos, no entanto, que a população de Foz do Iguaçu pode ter muito mais benefícios, como seria a criação de um centro de pesquisas organizado pela Unila, que sendo uma universidade federal latino-americana pode sim prestar relevantes serviços para o atendimento de vários tipos de público, desde estudantes até turistas que visitam o parque.

Podemos pensar, por exemplo, num museu virtual mostrando várias espécies de flora e fauna encontradas no parque, para que pessoas em todo o mundo possam ter acesso e planejem um dia estar por aqui fisicamente.

Imagine a sensação de alguém que estando fisicamente distante, no entanto tem contato com toda essa beleza e riqueza que chama muito atenção especialmente neste momento em que as questões ambientais estão em alta.

Decorrente desse fato poderão ser realizados congressos, fóruns e outras atividades que dinamizariam todo esse conhecimento, incentivando um turismo técnico-científico.

Isso é pensar o futuro para Foz do Iguaçu, baseado na realidade atual em que estamos vivendo.


José Afonso de Oliveira é sociólogo em Foz do Iguaçu.


Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.


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