Parque central em Foz do Iguaçu

Professor e sociólogo José Afonso de Oliveira debate área do 34º BIMec no plano urbanístico da cidade.

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Prof. José Afonso de Oliveira | OPINIÃO

O destino do quartel do Exército, localizado no centro de Foz do Iguaçu, precisa ser pensado. É inadequado para as atividades militares de treinamento de tropas, ao mesmo tempo em que se constitui hoje num espaço que entrava a cidade em sua expansão territorial.

Para não ser objeto da cobiça de loteadores de espaço territorial, a prefeitura, representando os desejos dos cidadãos, deveria buscar um diálogo com as autoridades do Exército, tendo a finalidade de desativar essa unidade militar e transferi-la para uma outra área do Exército na Rodovia das Cataratas.

O prédio e seu entorno teriam novas destinações, como sendo um grande espaço cultural/recreativo, comportando um museu da cidade e região, uma escola de artes dramáticas/cinematográficas e um complexo poliesportivo para as nossas crianças e jovens.

A Fundação Cultural seria a responsável por esse novo empreendimento e, juntamente com as universidades locais, realizaria a concretização da criação e funcionamento das atividades.

Tudo isso seria envolvido na constituição de um atrativo turístico-cultural para a cidade, com a regularidade de eventos, de sorte a propiciar público, local e visitantes para todas as atividades que seriam realizadas com essa proposta.

Ao mesmo tempo, dentro da questão de preservação ambiental, que é uma das marcas fortes de Foz do Iguaçu, toda a área poderia ser revitalizada dentro desse escopo, que é absolutamente fundamental nos dias atuais.

Agora você pode dar asas à imaginação e pensar como essa questão vai implicar a necessidade de revitalização do centro da cidade, que deverá ser realizada pelos proprietários locais e pelo poder público municipal.

Pensar em custos é muito importante, mas a reversão em investimentos para financiamentos de outros empreendimentos é algo que deve ser levado na devida consideração, porque é bem possível que esse efeito seja bastante rápido e relativamente compensador.

Esse é um empreendimento de fôlego, talvez o mais fundamental em termos urbanísticos que a cidade deve realizar projetando o seu futuro próximo.

José Afonso de Oliveira é sociólogo em Foz do Iguaçu.

Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.

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