Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO
Mais um ano que se vai, equivocadamente pensando-se que todos eles são iguais. Podem ser mesmo semelhantes na sequência dos dias, mas de resto são profundamente distintos e bem desiguais.
É também o momento em que desejamos melhorias para todos sem que isso nada signifique, dada a generalização.
O que precisamos com urgência é ter uma política de empregos, na qual todos ocupados e produzindo permitam que o país cresça. Claro que para isso toda uma série de providências precisam ser tomadas, começando com a ajuda financeira aos mais necessitados, porém isso também deve ter um limite, à medida que a sociedade seja capaz de gerar empregos.
Em longo prazo temos de atender dois setores absolutamente fundamentais no mundo atual em que estamos vivendo. São eles o de saúde, evitando filas e atendendo muito bem todos os que necessitem dele, para tanto atualizando a tabela do INSS para os médicos, pois fica muito difícil ter um bom atendimento com a remuneração atual.
Mas é preciso muito mais, desde os currículos e avaliações dos cursos de Medicina, das residências médicas, passando pela ampliação de vagas e criação de novos cursos tanto nas universidades públicas quanto nas universidades particulares.
Fortemente, e de imediato, melhorar muito as questões referentes ao setor educacional, atendendo todos os brasileiros na faixa etária educacional, cumprindo assim a Constituição federal.
Mais do que isso, ofertar cursos em formas presenciais e a distância, de sorte a termos um maior número de pessoas formadas, aptas para ingressarem no mercado de trabalho.
Aí é preciso um feliz encontro entre tecnologia, ciência e o processo educacional, para que realmente possamos avançar no curto espaço de tempo que detemos.
Contudo, educação eficiente e boa custa caro. Por conta disso, os professores devem ser muito mais bem remunerados, da mesma maneira que é necessário um processo de avaliação justo, sério e que permita conceder benefícios financeiros a todos aqueles que possam ser inseridos nos critérios que sejam apresentados.
São projetos nacionais, e não deste ou daquele ocupante do poder, que permitam uma visão e ação mais amplas do que criar iniciativas de curta duração.
José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.
Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.
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