Itaipu e moradores do bairro Área 2, em Ciudad del Este, iniciaram conversações sobre o futuro das cerca de 160 casas pertencentes à binacional. As conversações, na última terça-feira (15), contaram com a presença do diretor-geral paraguaio, Justo Zacarías Irún.
Leia também:
Itaipu anuncia novo leilão de casas da Vila A em 2025 – saiba quando
A hidrelétrica construiu os imóveis na década de 1970, para abrigar trabalhadores. Atualmente, a maior parte é utilizada por particulares, que não têm relação de trabalho com a usina. Para o uso, os moradores pagam taxa equivalente a um aluguel.
“Queremos adquirir essas casas e formar um grupo organizado de moradores da Área 2 para iniciar o processo”, expressou o morador Nery Chávez Barreto, citado pela assessoria de Itaipu no Paraguai.
De acordo com a binacional, existe a possibilidade de venda direta das casas aos moradores que manifestarem interesse. Critérios como preços, prazos e formas de pagamento, contudo, ainda carecem de definição.
Além de Justo Zacarías Irún, o diretor-administrativo de Itaipu no Paraguai, Justino Abraham Caballero, participou da reunião de terça-feira.
Do lado de Itaipu, uma equipe técnica iniciará um estudo sobre a situação de cada casa, de forma a definir as bases para a negociação. Já os moradores participarão de um grupo de trabalho conjunto com a entidade para acompanhamento do processo.
Casas construídas por Itaipu
Assim como as vilas residenciais A, B e C em Foz do Iguaçu, Itaipu construiu bairros inteiros para abrigar seus operários no Paraguai.
Espalhados por Ciudad del Este, Hernandarias e Presidente Franco, os conjuntos residenciais receberam o nome de Área, numerada conforme a antiguidade ou localização (Área 1, Área 2, Área 3 etc.).
A Área 6, em Hernandarias, por exemplo, é irmã gêmea da Vila C, em Foz do Iguaçu, seguindo o mesmo modelo de casas e distribuição das ruas. Já bairros como a Área 2, em Ciudad del Este, lembram mais a Vila A.
Comentários estão fechados.