São duas notas curiosas do Paraguai, que mostram um pouco das características dos “hermanos”.
Já que estamos sempre atentos ao que acontece nos países vizinhos, fica a sugestão ao H2FOZ: criar a seção “Causos do Paraguai”. Seriam notícias curiosas, leves, mas também que revelam aspectos da sociedade “hermana”. Como essas duas, colhidas nos jornais desta quinta-feira, 17.
Primeiro, uma notícia publicada no ABC Color. Um comerciante de Luque denunciou que policiais não quiseram atender uma ocorrência em sua loja, no momento em que estava sendo furtada.
Ao perceber a movimentação dos meliantes, o comerciante chamou policiais, que estavam a poucos metros, mas eles não se moveram.
Ele, então, começou a gravar a conversa com os policiais, quando reclamou porque não atendiam. “Um policial se ofendeu porque não pedi com educação”, disse o comerciante.
“Outro ficou bravo e me acusou de tratá-los como galinhas, porque assobiei para eles, mas essa não era minha atenção.”
Segundo o comerciante, é a terceira vez a polícia não o socorre. “Não sei se é porque sou ativista”, disse.
O comerciante faz parte da Comissão Escrache, um grupo de cidadãos que protesta contra a corrupção e a insegurança no Paraguai.
O comissário da delegacia de Luque disse que não houve denúncia formal de roubo, mas que os agentes lhe informaram do ocorrido.
O relato é que o comerciante percebeu que haviam levado uma mesinha que utiliza para venda ao ar livre e chamou a polícia, que não fez caso.
Para o comissário, o comerciante “é uma pessoa muito conhecida em Luque por estar sempre nos escraches, ele se diz “Paraguaio Alegre” e só queria gravar e contar que perdeu a mesinha”.
DE TOP, NÃO
Pelo Twitter, um jovem paraguaio relatou que um cachorro mordeu sua noiva, quando corria. Ele a levou ao Instituto de Medicina Tropical, mas não a deixaram entrar por estar de top esportivo e sem calça comprida.
Disse o jovem, ironizando: “Assim, lembrem-se, se um animal atacá-los, estejam vestidos formalmente”.
O diretor do Instituto, Carlos Merlo, negou que a jovem tenha sido proibida de entrar no hospital, em entrevista ao jornal Última Hora.
“Eu conversei com a pessoa que a atendeu e ela me disse: ‘Eu somente pedi se tinha algo para cobrir-se antes de passar ao consultório’, mas não houve atraso na consulta”.
A jovem recebeu vacina antirrábica e passou no hospital menos de meia hora.
O diretor explicou que se pede aos pacientes que procurem estar com a menor exposição de pele possível, por se tratar de um hospital que atende enfermidades infecciosas.
Também afirmou que o pessoal que trabalha no hospital usa uniforme que identifica como médico, como enfermeira, e que nunca se verá um médico de shorts no atendimento a um paciente.
E mais: que pacientes costumam reclamar de “como se deixa passar pessoas com poucas roupas”.
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