Paraguaios e apreciadores da cultura do Paraguai estão celebrando, nesta sexta-feira (9), o Dia Nacional da Chipa, em homenagem a uma das iguarias mais tradicionais da gastronomia do país.
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A data foi instituída em 2014, com a publicação da Lei n.º 5.267 pelo então presidente Horacio Cartes. O texto também oficializou a chipa, alternativamente chamada de “pão paraguaio”, como alimento nacional do Paraguai.
Fruto do contato entre a cultura guarani e alimentos trazidos pelos espanhóis (como o queijo), a chipa é presença constante nas mesas de café da manhã ou em qualquer hora do dia nas cidades paraguaias.
Preparada com ingredientes como farinha de mandioca, farinha de milho, queijo Paraguay, leite e ovos, a chipa é assada em diversos formatos, como o de “argola”, facilmente encontrado na fronteira.
Na Semana Santa, uma das tradições é reunir a família para a produção caseira da chipa. O preparo costuma ser feito na quarta, em quantidade suficiente para durar até domingo. A ocasião é aproveitada para reforçar os laços familiares.
A “Capital Nacional da Chipa” é Coronel Bogado, no Sul do país. Já no trajeto entre Ciudad del Este e Assunção, é comum parar na pequena Eusebio Ayala, às margens da Rodovia PY02, para comprar a chipa recém-saída do forno das chiperías locais.
Influência regional
Além do Paraguai, a chipa faz parte da cultura de províncias argentinas como Corrientes e Misiones, onde é forte a influência guarani.
No Brasil, a iguaria é frequentemente comparada ao pão de queijo, embora cada receita tenha suas características. Em Foz do Iguaçu, a chipa tem clientela garantida em padarias e supermercados, podendo ser comprada também nos semáforos.
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