Valor passa a ser de 3.500 guaranis; baixo, mas inadequado no momento.
Pelo câmbio oficial, a passagem em Ciudad del Este, com o aumento em vigor, passou a custar, desde quarta-feira, 9, o equivalente a R$ 2,53. Bem mais barato que o custo em Foz, de R$ 4,90.
Mas há dois problemas em questão: o primeiro é o momento escolhido pela Prefeitura para sancionar o reajuste, aprovado pela Câmara de Vereadores em 24 de fevereiro: uma semana depois do acidente com a “chatarra” que perdeu o volante, atravessou pistas e matou um motociclista.
O segundo é justamente a qualidade dos ônibus. A maioria são tão velhos que há muitos anos são chamados pela população e imprensa de “chatarras”, ou sucatas.
Segundo a Prefeitura de Ciudad del Este, o aumento da tarifa está sujeito ao cumprimento da frequência e itinerário dos ônibus, o melhoramento da frota e o pagamento de impostos correspondentes por parte das empresas de transprote.
As empresas pediram o reajuste para 4 mil guaranis, alegando o aumento de custos, principalmente os sucessivos aumentos do preço do diesel, segundo o jornal ABC Color.
Os vereadores reduziram para 3.500 levando em conta o impacto econômico no bolso dos cidadãos, que ainda enfrentam os efeitos da crise gerada pela pandemia.
O ABC Color diz que as sete empresas de transporte público que operam em Ciudad del Este “oferecem péssimos serviços, já que uma alta porcentagem de seus coletivos está em más condições”.
E põe “más condições” nisso. Os ônibus da empresa Mburucuyá, agora impedida de operar são verdadeiras carcaças ambulantes.
O QUE JÁ PUBLICAMOS SOBRE AS “CHATARRAS”
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