A vítima da vez foi um argentino, gerente de hotel em Puerto Iguazú.
Esta história é mais uma daquelas que surpreendem qualquer pessoa: como pode uma loja mudar de nome e de endereço tão rapidamente, em Ciudad del Este? Pior: logo depois de uma tentativa de golpe num comprador.
O jornal La Clave noticia que o gerente de um hotel cinco estrelas de Puerto Iguazú pagou R$ 15 mil em produtos eletrônicos, numa loja de Ciudad del Este, mas os vendedores não os enviaram a Puerto Iguazú, como tinha sido combinado.
Ele fez a compra na loja Centro Cell, que estava localizada no Shopping Bonita Kim, mas logo depois tinha mudado de nome e de endereço.
O argentino pediu apoio do cônsul do Paraguai em Puerto Iguazú, Magno Álvarez, que o acompanhou, junto com o promotor Édgar Torales, até o endereço da loja no shopping. Mas ali foram informados de que o comércio havia mudado para a Avenida Camilo Recalde, já com outro nome: Mundo Tecnológico.
Depois de muita conversa na “nova” loja, houve um acordo com o proprietário, que entregou ao argentino as mercadorias pelas quais ele havia pago R$ 15 mil.
O jornal La Clave critica a falta de investigações para apurar esses casos, em que os comerciantes vigaristas aplicam golpes e, para escapar de punições, mudam o endereço e até o nome do estabelecimento. E ficam impunes, normalmente.
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