Paraguai: incêndio atinge prédio no centro de Ciudad del Este

Chamas foram detectadas por volta das 6h desta sexta-feira (7), afetando um edifício à esquerda de quem entra no país pela Ponte da Amizade.

Socorristas do Corpo de Bombeiros Voluntários de Ciudad del Este estão trabalhando, desde o início da manhã desta sexta-feira (7), para combater um incêndio na área central da segunda maior cidade do Paraguai.

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De acordo com o jornal ABC Color, as chamas foram detectadas por volta das 6h, afetando um edifício de cinco andares. O prédio está localizado na Avenida Rubio Ñu, à esquerda de quem entra no Paraguai pela Ponte Internacional da Amizade.

Conforme os relatos preliminares, o fogo teria começado por problemas elétricos. Não há, até o momento, informação sobre pessoas feridas ou intoxicadas pela fumaça que sai do prédio em Ciudad del Este.

Por volta das 9h, o trabalho de contenção continuava em andamento, com status controlado, no sentido de que já não representava riscos para outras estruturas.

Óscar Florentín, jornalista de Ciudad del Este, transmitiu a ocorrência ao vivo em sua página na rede social Facebook (ver vídeo acima).

O prédio incendiado fica ao lado do Edifício Flytec, que pegou fogo em fevereiro de 2024. Na ocasião, os bombeiros trabalharam durante quatro dias para sufocar as chamas, que lançaram uma grande coluna de fumaça em Ciudad del Este e Foz do Iguaçu.

“Tal como no grande incêndio do ano passado, os trabalhos estão obstaculizados pela falta de hidrantes na região, o que obriga os bombeiros a deslocarem-se ao Lago da República para reabastecer [os caminhões-tanques]”, informa o ABC Color.

As quadras do entorno estão com trânsito bloqueado, para facilitar a circulação dos bombeiros e evitar aglomerações de curiosos.

Incêndios em Ciudad del Este

Trabalhadores, moradores e frequentadores da área central de Ciudad del Este manifestam, historicamente, preocupações quanto aos perigos de incêndios nas edificações comerciais e residenciais da cidade.

Muitos dos prédios, principalmente os mais antigos, passaram por adaptação e modernização quanto a saídas de emergência e detectores de fumaça. Entretanto, a precariedade de muitas conexões de energia segue apontada como fator de alto risco.

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