Grupo armado do Paraguai liberta jovem menonita sequestrado

Ele ficou oito dias refém dos sequestradores, que seriam do Exército do Povo Paraguaio.

Ele ficou oito dias refém dos sequestradores, que seriam do Exército do Povo Paraguaio.

O pai de Peter Reimer confirmou à imprensa, na manhã desta terça-feira, 14, que seu filho está “são e salvo”.

O rapaz, de 24 anos, foi sequestrado na segunda-feira da semana passada, dia 6, e sua libertação dependia de doações no valor de US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões) a 22 comunidades carentes do Paraguai.

A família cumpriu a exigência e, nesta terça-feira, foi buscar o rapaz numa comunidade indígena a apenas 10 km do local onde foi sequestrado, de acordo com o jornal ABC Color.

Peter é eletricista, casado e pai de três filhos. Seu sequestro foi provavelmente por engano, já que ele mora em casa alugada e sua família não é rica, como costumam ser os alvos do EPP – criadores de gado e fazendeiros.

A família de Peter, com ajuda da colônia menonita, concluiu a entrega de mantimentos às comunidades assinaladas pelos sequestradores na segunda-feira, 13. Em seguida, o pai dele, David Reimer, pediu ao grupo criminoso que libertasse seu filho, cumprindo o que havia prometido.

Peter foi sequestrado quando estava em companhia de dois colonos menonitas e dois paraguaios, na estância Guyra Campana.

Os quatro companheiros de sequestro foram libertados logo depois, enquanto Peter ficou em poder dos criminosos, que entregaram aos liberados panfletos com as exigências para sua libertação.

De acordo com o comissário Nimio Cardozo, chefe da Unidade Antissequestro da Polícia Nacional, o jovem está “assustado
e muito cansado. Está passando por um momento muito difícil, por isso não podemos entrar em detalhes”, explicou.

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