Jornal detalha esquema de assaltos a brasileiros no Paraguai

Quadrilha de Ciudad del Este usa aplicativo de relacionamento para marcar encontros com estrangeiros e atraí-los para emboscadas.

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Considerado um dos veículos de comunicação mais influentes do Paraguai, o jornal ABC Color publicou em sua edição eletrônica, na quinta-feira (15), matéria detalhando um esquema de assaltos a brasileiros e outros estrangeiros em Ciudad del Este.

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O foco da reportagem foi o uso do aplicativo de relacionamentos Grindr, focado no público masculino. Os assaltantes criam perfis falsos e passam a interagir com as vítimas.

A plataforma é empregada pelos golpistas para atrair interessados em supostos encontros sexuais no país. Os assaltos costumam ocorrer em locais como os bairros San Rafael e San Agustín, vizinhos à Ponte Internacional da Amizade.

“Uma vez que alguém mostra interesse, os delinquentes começam a conversar para ganhar a confiança das potenciais vítimas, até que pedem um encontro. Geralmente, um motociclista busca a vítima no centro ou em algum hotel para levá-la ao bairro San Rafael”, descreve o ABC Color.

“Chegando no bairro ribeirinho, quase sempre perto de um arroio ou na escada de acesso, aparecem de três a quatro pessoas, que anunciam o assalto. Durante esses ataques, os bandidos levam pertences como celulares, dinheiro e outros objetos de valor. Em outros, as vítimas são agredidas e ameaçadas”, complementa.

Desde o início do ano, 12 denúncias já foram formalizadas para a Polícia Nacional do Paraguai, mas o número real de ocorrências pode ser muito maior. Em 2023, outros cinco casos foram reportados. Além de brasileiros, há boletins registrados por paraguaios, mexicanos, argentinos, espanhóis e franceses.

O ABC Color relembra que, até o momento, apenas um homem foi preso por suspeita de envolvimento nos assaltos, enquanto outro está foragido. A quadrilha seria composta por pelo menos cinco indivíduos.

Para ler a reportagem do ABC Color (em espanhol), na íntegra, clique aqui.

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1 comentário
  1. Léo campos Diz

    Como ainda tem gente que cai numa cilada dessas, num pais com índice de violência igual ao do Brasil ou pior, risco de ser morto e nunca mais ser encontrado

Comentários estão fechados.