Um adolescente de apenas 14 anos morreu, na tarde desse sábado (18), arrastado pelas águas do Rio Paraná, no Paraguai.
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De acordo com o jornal ABC Color, a tragédia ocorreu no município de Ñacunday, localizado ao sul da fronteira entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu.
Conforme os relatos, o menor estava acompanhado por uma outra pessoa, nas imediações da localizade de Paranambú. O motivo da ida ao Rio Paraná foi o intenso calor, com sensação térmica superior a 40°C na região trinacional.
Por volta das 15h45, contudo, puxado pela correnteza, o jovem não conseguiu retornar à margem, desaparecendo da superfície da água.
Moradores das áreas ribeirinhas e militares da Marinha do Paraguai iniciaram os trabalhos de busca. Cerca de duas horas mais tarde, contudo, houve a localização do adolescente, já sem vida, para tristeza dos familiares e amigos.
O corpo do menor, de nacionalidade paraguaia, foi levado à margem do Rio Paraná e entregue às autoridades para os trâmites correspondentes.
Perigo no Rio Paraná
O hábito de nadar no “Paranazão”, enraizado entre muitos moradores da região, é considerado perigoso, devido a profundidade do rio e os riscos associados à correnteza.
Em municípios como Foz do Iguaçu, Ciudad del Este, Presidente Franco e Puerto Iguazú, não há balneários habilitados às margens do Rio Paraná.
Ñacunday, por sua vez, está localizada após a confluência do Paranazão com afluentes como o Iguaçu e o Monday, em um trecho onde o rio é ainda mais volumoso.
Os casos de afogamento costumam aumentar nos meses mais quentes do ano, não apenas no Rio Paraná, mas nos demais pontos sem a presença de salva-vidas.
No estado do Paraná, o Corpo de Bombeiros recomenda o uso somente de áreas habilitadas. A lista na região inclui as praias públicas do lago de Itaipu e balneários particulares vistoriados pelos bombeiros e autorizados pelas prefeituras.