O futuro no Paraná é agora

Não há futuro sem trabalho no presente.

Guto Silva – OPINIÃO

O Governo do Paraná vem trabalhando dia após dia no presente projetando e transformando em realidade o futuro do nosso Estado. Sob o comando do governador Ratinho Júnior, estamos fazendo uma transformação na infraestrutura e na tecnologia para nossa gente. É a construção de uma ideia inovadora de governar.

Um dos pontos que vai alavancar o parque industrial do Paraná é o Plano Estadual do Gás. Está, inclusive, aberta a consulta pública sobre esse plano, que atende as diretrizes do novo Mercado do Gás, um marco legal do setor no Brasil. O plano estadual prevê investimentos de R$ 3,36 bilhões e ligações de pelo menos 127 mil novos usuários. Isso vai garantir menor preço ao consumidor, emprego e economia aquecida no Paraná.

Há aqui também o plano mais arrojado de concessão de rodovias do Brasil. Bem diferente do que convivemos nas ultimas décadas. Com os preços dos pedágios nas alturas, esses contratos dolosos ao cidadão estão com os dias contados. Só os paranaenses sabem o quanto isso incomodava. No governo Ratinho Júnior o novo modelo perseguido e que será implementado é o de menor tarifa, mais obras e transparência total. E assim será. A projeção é de R$ 44 bilhões em obras em 3,3 mil quilômetros. Resultado de uma parceria do Governo do Estado, Assembleia Legislativa e sociedade civil organizada.  

Outro fator que vai reduzir o custo logístico do Paraná é a Nova Ferroeste. Em muitos casos, as ferrovias são uma possibilidade de transporte mais barato e eficaz. No Paraná, estudos indicam que o projeto da Nova Ferroeste pode reduzir o custo logístico em até 28% já no primeiro ano de operação. A estrada de ferro vai ampliar e modernizar o trecho já existente entre Cascavel e Guarapuava e ampliar o traçado, ligando Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá. E o resultado de pedágio mais barato e redução nos custos ferroviários vai ser refletido nas gondolas dos supermercados com o preço dos produtos mais baratos aos consumidores. Acredito que essa é uma das ações mais importantes na administração pública. Agir para reduzir os custos para a população.

E não paramos por aí. Quatro aeroportos paranaenses foram leiloados. O Aeroporto Internacional Afonso Pena era o único das capitais da região Sul que ainda não tinha sido privatizado. A previsão é que ele receba R$ 566,2 milhões de investimentos nos próximos 30 anos. A principal obra prevista é a construção da terceira pista, com extensão de 3 mil metros, o que permitirá pousos e decolagens simultâneos, ampliação da capacidade e a possibilidade de receber voos diretos da Europa e dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu, tem a previsão de receber investimentos de R$ 512,3 milhões no período de concessão. Além dos dois terminais internacionais, também foram concedidos pelos próximos 30 anos os aeroportos Governador José Richa, em Londrina, e Bacacheri, em Curitiba. E com o arrefecimento da pandemia, voltaremos com força total com o programa Voe Paraná, que estimula a aviação regional.

No Porto de Paranaguá os investimentos públicos e privados não param. A nossa porta de entrada e saída marítima para o mundo está sendo de fundamental importância para o desenvolvimento do nosso Estado. Com os novos arrendamentos, a expectativa é ultrapassar R$ 1,3 bilhão em investimentos privados e aumentar ainda mais a competitividade e a movimentação dos Portos do Paraná.

E nas telecomunicações estamos trabalhando conjuntamente com as operadoras de telefonia com as infovias 5G. Isso faz parte do trabalho que estamos desenvolvendo através do Descomplica Telecom. A meta é buscar soluções para expandir as telecomunicações no Estado. Estamos atuando para melhorar o ambiente regulatório, principalmente em relação à instalação de antenas nos municípios, para o incremento da cobertura realizada pelas operadoras, já prevendo a implantação futura da tecnologia 5G. O Paraná tem todos os municípios cobertos por telefonia móvel, mas mesmo com a sede municipal atendida, o serviço não alcança a maior parte das áreas rurais. O setor do agronegócio calcula que 60% das propriedades rurais não têm acesso à internet e vamos trabalhar para mudar esse cenário. E não podemos deixar de lado o programa Paraná Trifásico da Copel. Serão R$ 2,1 bilhões investidos entre 2020 e 2025. No total, serão implantados 25 mil quilômetros de linhas trifásicas de distribuição de energia no campo, no lugar das monofásicas.

Não há futuro sem trabalho no presente. É assim que pensamos e agimos. O Paraná está sendo preparado para décadas. Com os olhos e as ações miradas no amanhã.

Guto Silva é secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Paraná.

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