Os governos da Argentina e do Paraguai decidiram, no domingo, 15, fechar completamente as fronteiras. Pela Ponte da Amizade, só entra quem apresentar documento paraguaio; na Aduana argentina, só podem passar os próprios argentinos e os residentes no país.
Na Ponte da Amizade, desde as 7h45 da manhã desta segunda, 16, o Exército controla a entrada de pessoas e só deixa passar veículos com placas paraguaias. Nem mototáxis são permitidos, com exceção dos também paraguaios. A única exceção são os caminhões que transportam mercadorias.
Durante a madrugada, a ida e vinda de pessoas e carros pela ponte foi normal, apesar de que medida assinada pelo presidente Abdo Benítez Dias previa o fechamento a partir da zero hora desta segunda-feira.
Na Argentina
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou no domingo, 15, uma série de medidas para conter o avanço do coronavírus. Uma delas é o fechamento de todas as fronteiras, com passagem permitida apenas para argentinos e estrangeiros que residem no país.
A medida valerá inicialmente pelos próximos 15 dias. "Fazemos isso porque o coronavírus não vem só da Europa, está começando a afetar os países limítrofes e a nós mesmos", disse o presidente.
Explicou ainda que "pelas fronteiras terrestres chegam turistas que estiveram em regiões que nós consideramos de risco".
Outras medidas
A exemplo do Paraguai, a Argentina também suspendeu as aulas para jardins de infância, ensino fundamental e secundária. "A ideia é poder minimizar a circulação do coronavírus", disse o presidente.
Fernández justificou que, embora o coronavírus não seja fator de risco para crianças, eles "são muitas vezes portadores e acabam contagiando os adultos".
Outra medida foi dar folga a todos os argentinos com mais de 65 anos, que se encontram na faixa de maior risco para a doença.
Ficam proibidos os espetáculos desportivos e musicais; cinemas e teatros ficarão fechados.
Fontes: Hoy, La Nación (Argentina) e jornalistas locais
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