Chega de frio!, já gritam os que não suportam geada, neblina, um monte de cobertores e mãos geladas.
Mas calma! A onda fria está em plena ação sobre todo o Sul do Brasil.
E já dá alguns sinais de que está perdendo força.
Do zero grau registrado nesta quarta-feira, 30, em Foz do Iguaçu, que tal mínima de 8 ou 9 graus, amanhã?
Mas lembre-se que amanhã é o primeiro dia de julho, o mês mais frio do ano.
Por isso, não será assim uma temperatura pra se pensar em diminuir os agasalhos, mas dá pelo menos pra respirar sem perder o fôlego.
Quer dizer, serão 8 ou 9 graus de mínima na previsão de dois serviços: AccuWeather (8) e Inmet (9).
OU MENOS
Mas pode ser menos.
Pro Simepar, mínima de 5 graus; pro Somar e pro Climatempo, só 4 graus, amanhã.
Seja qual temperatura for, nada de geada.
Pelo menos os serviços chegam a um acordo em relação às temperaturas máximas.
Mais generosas, a partir de amanhã.
Três serviços preveem que o sol abundante conseguirá fazer os termômetros subirem para 18 graus.
Quem sabe, até um pouco mais: 19 graus, segundo o Simepar; ou 24 graus, de acordo com o Inmet.
Vamos fechar com o Inmet?
MÁXIMAS E MÍNIMAS
Para os próximos dias, tanto as mínimas quanto as máximas vão continuar subindo.
Mas sem exagero.
No horizonte, nem gota de chuva.
Que, aliás, precisamos mais do que nunca.
Pela falta dela, a conta de luz já virá mais cara. E poderá subir ainda mais se persistir a estiagem.
SECA NO PARANAZÃO
Não basta chover apenas no Paraná. Os reservatórios de usinas e de abastecimento de água estão cada vez mais baixos em São Paulo, Goiás e Minas.
E em vários municípios paranaenses há reservatórios que não se recuperaram.
O Rio Paraná se alimenta das águas de rios desses três estados. Só uma parte vem aqui do próprio Paraná, onde também há escassez de chuvas.
E é o Paranazão que fornece a água que movimenta as turbinas de Itaipu, que já geram menos do que o necessário para atender os tradicionais 15% do mercado brasileiro.
Bem menos.
Portanto, torçamos por chuva. Menos frio e mais chuvas.
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