A semana começa com chuva, já nesta segunda-feira (18). Os dias chuvosos devem persistir até domingo, com a exceção de sexta-feira, 22, ou sábado.
O problema é que persiste a condição para temporais, no Paraná e Sul do Brasil. E isso inclui Foz, que já teve bons aguaceiros no final de semana.
O Inmet voltou a divulgar nesta segunda “alerta laranja” para temporais, com grau de severidade de “perigo”, que vale desde a zero hora até 23h desta segunda-feira, 18.
Chuva e ventos intensos (entre 60 e 100 km por hora) provocam risco de alagamentos, queda de árvores e de corte de energia elétrica.
O aviso do Inmet é reforçado por alerta do Climatempo. O meteorologista César Soares diz que “temporais generalizados” estão previstos já a partir desta segunda-feira, provocados pela conjunção de dois fenômenos meteorológicos: uma frente fria na altura da costa paulista, se afastando para alto mar, e um sistema de baixa pressão atmosférica que atravessa o Paraná ao longo deste primeiro dia da semana.
Os temporais “virão acompanhados por muitos raios e ventania”, informa o meteorologista. “As rajadas podem alcançar os 80 km por hora durante o dia, o que pode acarretar queda de árvores e destelhamento de casas. Os grandes volumes acumulados de chuva devem provocar alagamentos em diversos pontos. O nível de rios também deve subir”.
O serviço de meteorologia AccuWeather reproduz o alerta laranja do Inmet, mas prevê para Foz, nesta segunda, “sol entre nuvens”. Chuvas ocasionais e tempestades ocorrem de terça a sábado.
Para o Simepar, chove de hoje até sexta, quando há uma pausa.Mas volta a chover no domingo e prossegue até quarta-feira da semana que vem.
Já o Climatempo prevê dias chuvosos até sexta-feira, inclusive. E bom tempo no sábado.
O CPTEC/Inpe vai na linha do Simepar. Chove de segunda a sexta-feira, com pausa para um dia nublado, e depois chove no final de semana.
Para o morador de Foz, cidade onde o risco de alagamentos de diversas avenidas e ruas ainda é grande, tanta chuva é preocupante. Já em Curitiba, onde a Sanepar mantém o rodízio no fornecimento de água, é preciso ainda muita chuva para recuperar o nível dos reservatórios.
O volume do reservatório das hidrelétricas continua baixo, em plena estação das chuvas. Das 39 hidrelétricas sob responsabilidade do Operador Nacional do Sistema Elétrico, 29 estão com menos de 50% da capacidade de armazenamento.
Usinas localizadas em Minas Gerais, por exemplo, estão com armazenamento crítico. Isso deve impedir que a bandeira venha a ser verde para o consumidor (agora está amarela), quando o custo extra é zerado. Quando as reservas estão baixas, o jeito é apelar para a energia das termelétricas, mais cara e “suja”, já que exigem a queima de combustíveis fósseis.
TEMPERATURAS
Ainda com relação às previsões, os cinco serviços de meteorologia que consultamos preveem uma queda nos próximos dias. Não vai ficar frio, mas um frescor que a maioria das pessoas adora.
O Simepar, por exemplo, diz que a mínima deve ficar entre 18 e 23 graus até domingo. E a máxima oscila entre 26 e 27 graus, subindo para 28 graus no domingo. Hoje, ainda fica em 29 graus.
Para o AccuWeather, máximas entre 27 e 29 graus, até domingo; mínimas entre 18 e 22 graus, mas no domingo sobe para 24.
Previsão parecida entre todos, como já foi dito. O Climatempo prevê mínimas entre 20 e 22 graus e máximas entre 27 e 28 (mas na sexta chega a 30 graus).
O CPTEC/Inpe prognostica dias ainda mais frescos, entre 27 e 28 graus até sexta, mas com queda para 25 e 24 graus no sábado e domingo, respectivamente.
Quinta e sexta, máximas de 25 graus, antevê o Inmet. Nos dias anteriores, entre 25 e 27 graus.
Em resumo: dias mais frescos virão. Com chuva. É o que todos preveem. A diferença de um prognóstico para outro não faz muita diferença, já que o importante é que apontam unanimemente a tendência para os próximos dias.
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