Temperaturas ficam mais elevadas nos próximos dias, em Foz do Iguaçu.
Os meteorologistas estão de acordo num ponto: uma nova onda de calor começa neste domingo, 6, e terá um pico na quarta-feira, 9.
Variam as máximas para Foz do Iguaçu, de acordo com cada serviço meteorológico. Mas AccuWeather, Inmet e Climatempo concordam que a máxima de hoje chega a 35°.
O Simepar, que aponta 32° pra este domingo, eleva a temperatura máxima para 35° na quarta-feira, o que também está previsto pelo Climatempo.
Mas pode chegar a 39°, segundo o Inmet. Ou a 37°, pelas projeções do AccuWeather e do Sistema Faep.
Enfim, é uma nova onda de calor. E quando ela termina?
Às apostas. Para o Simepar, na sexta-feira há queda na temperatura pra 25°; o AccuWeather segue nesta linha, mas com queda para 28°.
Já o Sistema Faep indica que esta onda de calor vai até sábado, quando a máxima diminui para 28°; pro Climatempo, vai até domingo, quando baixa para 27°. A previsão do Inmet é pra período mais curto, só até quinta-feira. Até lá, calorão de matar.
E A TAL DA CHUVA?
Se há alguma coincidência nas previsões, é para esta onda de calor. Quanto às chuvas, há a eterna divergência.
Enquanto o Climatempo e o Inmet preveem pancadas de chuva ou chuva rápida todos os dias desta semana, a contar deste domingo, o AccuWeather só indica possibilidade de precipitações para o sábado, 12.
O Simepar diz que chove de quinta-feira, 10, diariamente até a quinta-feira da semana seguinte, dia 17. Uma boa previsão, se se confirmar.
Para o Sistema Faep, tudo é questão de medição da possibilidade. Há 40% de chance de chover na quinta-feira, 100% na sexta-feira e 86% no sábado. Chuva “garantida” para a outra semana, de 14 a 17 de março.
NO PARAGUAI
A onda de calor está prevista também pela Direção de Meteorologia e Hidrologia do Paraguai, entre este domingo e terça-feira, com aumento das temperaturas mínimas e máximas em todo o país.
Além disso, a alta umidade vai persistir, gerando uma sensação de incômodo mais elevada, de acordo com o jornal Última Hora.
SECA PERSISTE
A não ser que as previsões da meteorologia se confirmem, com chuvas na semana que começa e na outra, continuaremos vivendo mais um mês seco, a exemplo de fevereiro, quando em Foz do Iguaçu as precipitações ficaram pelo menos 50% abaixo da média histórica.
Para todo o Sul do Brasil, as previsões “macro”, digamos assim, indicam que março continuará com chuvas abaixo da média histórica.
E, a seguir, entra o outono, estação mais seca do que a primavera e o verão. É quando as árvores perdem suas folhas, depois que elas ganham um tom amarelado e avermelhado. A perda de folhas é uma estratégia das plantas para evitar a perda de líquidos nas raízes, caules e troncos.
E os rios, como vão ficar? O Paranazão, que em fevereiro teve a vazão mais baixa em 120 anos, e o Iguaçu, que não conseguiu recuperar seus níveis normais, vão continuar a pedir água. Mas as torneiras estão fechadas pra eles. E podem ficar assim pra muitos paranaenses.
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