Serviços têm previsões bem diferenciadas, mas coincidem em chuva na terça, 1.
Águas de março vão fechar o verão, como diz a música de Tom Jobim? (A inspirada “Águas de Março” foi considerada a melhor canção brasileira de todos os tempos, em pesquisa feita pelo jornal Folha de S. Paulo com 214 jornalistas brasileiros, em 2001).
Tomara que a música acerte. Bom, pro primeiro dia de março, terça-feira, há unanimidade dos serviços de meteorologia, que indicam grande possibilidade de chuva.
Até o sempre contido serviço CPTEC/Inpe, quando se trata de chuvas, vê 60% de chances de precipitações na terça-feira.
Para os outros dias, há muito mais desencontros do que coincidências de previsões.
Vejamos.
Para o Simepar, continua a estiagem nos dois últimos dias de fevereiro. Mas chove na terça e na quarta-feira, com queda na temperatura máxima (29 e 27 graus, respectivamente).
O Inmet prevê “muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas” diariamente, desde este domingo até quinta-feira, 3. Mas as temperaturas continuam nas alturas e a umidade relativa do ar (mesmo com a chuva prevista) pode chegar ao mínimo de 30% e 40%.
O CPTEC/Inpe, como já foi dito, diz que a chance de chover na terça-feira é de 60%. Antes, tempo seco. Possibilidade de chuva aumenta para 70% na quinta e na sexta-feira. Quanto às máximas, caem para 29 graus na quinta e 25 graus na sexta-feira.
O Sistema Faep, detalhista no percentual de possibilidade de chuva, anuncia que a chance de chover hoje é zero, mas aumenta para 38% na segunda-feira e fecha em 100% na terça. Até quinta, temperaturas ficam acima de 30 graus. Na sexta, a máxima despenca para 25 graus.
A previsão do Climatempo é semelhante à do Inmet, com um dia a mais: há chance de chover todos os dias, deste domingo até a sexta-feira, 4. As temperaturas máximas não baixam dos 30 graus. Pelo contrário.
Depois de um domingo de “sol abundante”, o Accuweather prevê chuva na terça-feira, 1, com tempestades, o que se repetirá na quarta-feira. Ah, também na segunda há possibilidade de “uma tempestade em partes da região”.
MÊS SECO
O problema de março é que, historicamente, é o mês mais seco do verão. Aqui para o Oeste paranaense, o volume de chuva histórico oscilou entre 65 e 154 milímetros, enquanto janeiro tem oscilação entre 146 e 179 milímetros, conforme registros do Simepar.
Se o histórico valer, continuaremos com déficit de chuva continuado. Mas fica a esperança de que as águas de março venham pra fechar este último mês de verão (a estação termina no dia 20, quando começa o outono).
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