Viveiro Aves de Rios e Manguezais é convite para conhecer 18 espécies

Espaço reinaugurado no Parque das Aves permite que o visitante percorra trecho dentro do local onde vivem os animais

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Nesta sexta-feira, 12, o Parque das Aves, de Foz do Iguaçu, reinaugura o espaço denominado Viveiro Aves de Rios e Manguezais, com mais de 70 animais de 18 espécies. Construído em 1994, era um dos locais preferidos do fundador do parque, Dennis Croukamp, quando foi batizado de Pantanal. Com lagos e cascatas, o recinto é destinado às aves que vivem em regiões caracterizadas com presença de rios, mangues e banhados. Ao todo, o Parque das Aves conta com 150 diferentes espécies e um total de 1.300 animais.

Com o viveiro fechado para as reformas em dezembro de 2021, foram implementadas mudanças estruturais, focadas também na segurança do espaço, com portas automatizadas que controlam a abertura e o fechamento do acesso à área.

O recinto, com mais de 700 metros quadrados, tem 17,6 metros de largura, 40,3 metros de comprimento e 10 metros de altura. Ele permite que as pessoas fiquem no mesmo ambiente das aves, por isso é chamado de viveiro de imersão. O visitante é convidado a adentrar em um espaço onde estão abrigados 40 guarás, que com sua cor vermelha vibrante se destacam entre o verde da vegetação.

“Além disso, vivem ali papagaios-de-cara-roxa, típicos do litoral do Paraná, um cabeça-seca, resgatado e que passou por uma cirurgia no parque, além do maguari, garças, arapapás e outros”, reforça Paloma Bosso, diretora-técnica do Parque das Aves. O viveiro também conta com três espécies de gralha (gralha-azul, gralha-picaça e gralha-cancã), marrecos e irerês, quero-queros, seriema e tachã.

A área também ganhou novos manejos, mais amplos e que favorecem o bem-estar dos animais. Cada ave que chega ao local tem um histórico e precisa de um espaço onde possa permanecer até que seja integrada definitivamente às demais. Aves que necessitam de tratamento veterinário também ficam nos manejos.

Motivo de orgulho para os profissionais que atuam no parque, a reinauguração do viveiro foi antecedida por diversos eventos ao longo da semana. Desse modo, os colaboradores, parceiros da unidade de conservação e aproximadamente cem alunos de uma escola local percorreram a passarela de 78 metros de extensão e 2,2 metros de largura, ladeada de aves.

Viveiro em construção. Resultado do sonho do casal Anna e Dennis Croukamp, idealizadores do Parque das Aves. Foto: Divulgação

“Foram usadas vigas e pilares reutilizados de outro empreendimento, comprados pela Dra. Anna e o Sr. Dennis para dar início ao sonho de criar o Parque das Aves. E com o trabalho da equipe interna de infraestrutura, o viveiro foi criando forma, a passarela de madeira foi construída, as aves chegaram e os visitantes foram se encantando”, relembra Paloma.

Com a reinauguração, entre as principais mudanças do viveiro está a passarela, que agora é de concreto, com corrimãos de metal e madeira. Ela também ficou mais longa e com uma inclinação menos íngreme, possibilitando melhor acessibilidade para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade.

“Já são quase 30 anos de história do Parque das Aves e do viveiro. Muita coisa mudou nesse tempo. Foz do Iguaçu costumava receber alguns milhares de visitantes por ano, e hoje recebe milhões. Com as mudanças, o passeio ficará ainda mais tranquilo e agradável para os visitantes”, reforça Paloma.

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