O caso de uma moradora da Vila Borges que perdeu um molho de chaves entre o material separado para descarte e conseguiu recuperar dias depois, graças ao empenho e responsabilidade dos catadores, ilustra a importância da separação correta dos resíduos. E, também, da eficiência do sistema de monitoramento por GPS dos oito caminhões do Programa de Coleta Seletiva de Foz do Iguaçu.
Assim que percebeu que as chaves tinham sido descartadas por engano, Márcia Machado entrou em contato com as equipes da coleta seletiva e, dois dias depois, estava com elas de volta.
“Estávamos na casa do meu tio, vizinha à nossa, eles estavam separando o material para o caminhão da Coleta Seletiva que iria passar. Minha filha estava brincando com a chave e, acidentalmente, deixou cair entre os recicláveis. Quando percebi que estava sem ela voltei até a casa, mas o caminhão já havia passado”, conta.
Márcia rapidamente entrou em contato com a equipe do programa, que avisou os catadores da unidade de triagem para onde os resíduos foram levados e, em poucos dias as chaves foram devolvidas. “Perdi na terça-feira, dia 6, e na quinta-feira, 8, já pude buscar. Recebi uma atenção muito especial e conseguiram me ajudar”.
A identificação exata de qual caminhão fez a coleta no endereço da Marcia e para qual unidade os resíduos foram enviados, foi possível por meio do sistema de monitoramento por GPS dos oito caminhões do Programa.
Descarte correto
A coordenadora do programa de Coleta Seletiva, Rosani Borba, ressalta que o episódio mostra a importância de se fazer uma separação correta dos materiais que serão dispostos para a coleta, pois tudo o que chega às unidades passa por uma triagem detalhada dos catadores.
“Caso haja material com risco de acidente ou contaminação, misturado aos resíduos recicláveis, os trabalhadores estarão mais sujeitos a acidentes e doenças, além de que, quando os resíduos não estão separados e higienizados corretamente, podem atrair insetos e outros animais”, alertou.
A segurança deve ser ainda mais reforçada durante a pandemia. Em casas onde há algum morador contaminado ou com suspeita de covid-19, a recomendação é não dispor os materiais para a coleta seletiva, até que essas pessoas estejam liberadas do período de isolamento.
Como separar os resíduos
A Coleta Seletiva aceita apenas materiais recicláveis como papel, plástico, vidro e metal, sem restos de líquidos e/ou alimentos. Não são aceitos rejeitos, como restos de alimentos, papel higiênico, máscara descartável, fraldas, entre outros.
Os materiais devem ser colocados em frente às casas somente no dia da semana em que o caminhão passa no bairro. Os moradores devem deixar em local visível, devidamente separado para que sejam recolhidos. A coleta acontece uma vez por semana, de acordo com o mapa que pode ser consultado no site da Prefeitura ou pelo link: https://www5.pmfi.pr.gov.br/publicacao-447.
Coleta Seletiva
O Programa Municipal de Coleta Seletiva, promovido em uma parceria com a Itaipu Binacional e o Governo do Estado, iniciou de forma gradativa em junho de 2018 e passou a atender 100% da área residencial urbana de Foz do Iguaçu em novembro de 2019, e a área rural em fevereiro de 2020.
Desde o início do Programa já foram coletadas mais de 4.682 toneladas de resíduos. Dessa quantidade, 3.980 toneladas foram para a reciclagem e 702 foram destinadas ao Aterro Sanitário, pois são resíduos considerados rejeitos, isto é, sem condições de reciclagem.
Os resíduos são coletados por oito caminhões próprios do Programa e destinados para as seis unidades de triagem operadas por catadores da Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu.
Para dúvidas e demais informações, entre em contato com programa pelo Whatsapp: 99907-2420, com endereço completo e o nome.
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