Na manhã desta quarta-feira, 7, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão em investigação que apura caça ilegal na região do Parque Nacional do Iguaçu. O objetivo é reunir indícios que demonstrem a autoria de crimes ambientais.
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As ordens da Justiça foram cumpridas em Capanema, cidade lindeira à unidade de conservação, expedidas pela Vara Federal de Foz do Iguaçu. A polícia iniciou a investigação a partir de dois vídeos disseminados nas redes sociais que revelam caça ilegal e crueldade.
“No primeiro vídeo, o animal aparece dentro do Rio Iguaçu, tentando fugir do criminoso que está pilotando um jet ski”, informa a PF. No segundo conteúdo, “o animal já aparece morto e o criminoso comemora, informando ainda que não houve ‘tortura’”, reporta.
A morte do animal pelo caçador inclemente gerou revolta na população local da região. Apesar de o homem não expor seu rosto nos vídeos, os policiais federais realizaram diligências e perícias para identificá-lo. Entre os recursos usados na apuração estão:
- adereços;
- comparativo de voz;
- identificação de referências locais; e
- pesquisa por testemunhas.
Caçador
Os indícios coletados preliminarmente levaram ao pedido e expedição dos mandados judiciais. “As investigações continuam através da análise dos materiais arrecadados, buscando a identificação dos envolvidos pelo crime ambiental”, relata a PF, para punição dos envolvidos.
Crime de caça ilegal é punido com pena de seis meses a um ano de detenção, e multa. “Mas pode ser aumentada caso seja cometido em unidade de conservação”, caso do Parque Nacional do Iguaçu, enfatiza a Polícia Federal.
A pena deveria ser igualmente ao Código de Hamurábi. Esse ser inocente ser abatido por um psicopata solto, A degradação da natureza está sendo abatida aos olhos de quem finge que não vê!