![Operação no Parque contra crimes ambientais alia PF e Marinha](https://www.h2foz.com.br/wp-content/uploads/2025/02/operacao-Parque-crimes-ambientais-pf-marinha-750x430.jpg)
Operação no Parque Nacional do Iguaçu contra crimes ambientais aliou Polícia Federal (PF) e Marinha do Brasil, assim como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no último fim de semana (8 e 9). A área fica em Capanema.
A ação mirou:
- fiscalização e controle das atividades ilegais de pesca;
- controle e fiscalização das embarcações e atividades fluviais.
O objetivo foi “garantir a segurança da navegação, a preservação ambiental e o cumprimento das normas legais”, expôs a PF. Foram apreendidas cinco embarcações, armadilhas e redes predatórias de pesca, de captura indiscriminada de peixes.
A caça, a pesca e o extrativismo vegetal são proibidos no parque, que é uma unidade de conservação da categoria de proteção integral. E o período atual é de defeso, isto é, de proteção à reprodução natural dos peixes, que vai até 28 de fevereiro.
Balanço
A operação apreendeu:
- cinco embarcações;
- armadilhas do tipo tapagem e covos;
- 1.200 metros de redes, como as de malha 1,5cm (“limpa rio”) e do tipo “feiticeira” (rede de arrasto), consideradas altamente prejudiciais devido à captura indiscriminada que leva ao esgotamento gradual de peixes.
Crimes ambientais
“Esse tipo de pesca, realizado com petrechos proibidos e sem considerar períodos de reprodução, além de ser ilegal, é extremamente prejudicial ao meio ambiente aquático”, enfatizou a Polícia Federal.
Segundo a instituição, a captura de espécies essenciais e a pesca em períodos críticos de reprodução afetam toda a cadeia alimentar aquática, “podendo resultar na diminuição das populações de espécies, na destruição de habitats e no comprometimento da biodiversidade, o que pode levar, em última instância, ao colapso dos ecossistemas aquáticos”, frisou.