Técnicos e voluntários em meio ambiente começaram a agenda pelas Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs) do Porto Meira e Vila Portes.
O Observatório Social do Brasil – Foz do Iguaçu (OSB – FI) iniciou visitas técnicas às Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), começando pelos equipamentos no Porto Meira e Vila Portes, para verificar a estrutura e as operações. Os controladores sociais também recolheram informações sobre o desenvolvimento do programa municipal de coleta seletiva de resíduos.
A agenda, que inclui as demais unidades e o aterro sanitário, faz parte do trabalho de monitoramento das ações governamentais em meio ambiente, no âmbito da administração municipal. Também visa a subsidiar futuras iniciativas que contribuam para as políticas públicas nessa área, a partir de demandas da sociedade civil organizada.
Técnicos do OSB – FI e membros do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da entidade, acompanhados de participantes do Núcleo de Sustentabilidade da ACIFI, foram recebidos pela coordenadora de Gestão de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente, Rosani Borba. A gestora apresentou informações e esclareceu dúvidas.
“Essa mediação e diálogo com a sociedade faz parte das nossas atribuições, pois somos uma instituição que atua movida pelo interesse público”, frisa o presidente do Observatório Social, Jaime Nascimento. “Nossa cidade tem muito a avançar na área ambiental, o que inclui campanhas educativas e mobilizadoras”, reflete.
Reciclar e reutilizar
Com previsão de serem oito em funcionamento na cidade – atualmente são seis operando –, as unidades de valorização de recicláveis são mantidas por meio de um chamamento público para cooperativas. Em cada espaço atuam 20 catadores de materiais recicláveis, totalizando 120 pessoas, segundo dados da gestão municipal.
Nessas unidades é empreendida a separação adequada dos itens recicláveis dos resíduos, chegando a até 30 toneladas por mês e reduzindo o volume do descarte que é destinado ao aterro sanitário. A infraestrutura conta com equipamentos mecanizados que ajudam no processo de separação dos materiais, a exemplo da esteira, agilizando a seleção.
“A visão geral que tivemos foi boa, agora iremos avançar nas análises a partir das informações obtidas nas visitas”, explica Rafaela Marçal Buono, da equipe técnica do Observatório Social em Foz do Iguaçu. “Algo já identificado é a importância da participação da população em todo esse processo, como a adesão à coleta seletiva”, conclui.
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