As Cataratas do Iguaçu provocam no visitante as mais diferentes impressões e sensações. Nessa interação, uma prática repetida por turistas não faz bem à natureza, que é deixar moedas no Rio Iguaçu, o qual forma as quedas-d´água mais famosas do mundo.
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No Parque Nacional do Iguaçu, em ação para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, nessa segunda-feira, 5, voluntários e técnicos recolheram 158,8 quilos de moedas, de cerca de 40 países. São perto de R$ 3 mil entre as que ainda possuem valor.
O dinheiro será destinado a uma ação ambiental da unidade de conservação. A maioria das moedas já estava em processo de corrosão, informou a Urbia Cataratas, responsável pela visitação turística no parque.
“A atividade foi concentrada na região da passarela das Cataratas do Iguaçu”, reportou. A iniciativa buscou reforçar “a importância das áreas protegidas para a conservação dos recursos hídricos”, frisou a concessionária.
Turistas deixam no rio moedas de diversos países. Essa conduta, afirmam os técnicos em meio ambiente, é prejudicial ao rio e à saúde dos animais do habitat, que podem confundir o metal com suas presas naturais.
A limpeza nas Cataratas do Iguaçu aproveitou o momento de baixa vazão do Rio Iguaçu. A mobilização contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Moedas por pedidos
Visitantes da Maravilha Mundial jogam as moedas no rio em troca de pedidos realizados. “Mas acabam ocasionando apenas problemas ambientais, contaminação do lençol freático e da água, prejudicando o meio ambiente”, expôs a Urbia Cataratas.
As moedas nas Cataratas do Iguaçu são recolhidas uma vez por ano, pois a limpeza depende do nível das águas. Também são encontrados durante a limpeza celulares, crachás, alianças, colares e outros objetos deixados por visitantes.
(Com informações da assessoria da Urbia Cataratas)
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