Representantes de 50 municípios firmaram com a diretoria brasileira de Itaipu, nessa quinta-feira (22), convênios para a implantação de Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), com o objetivo de expandir a reciclagem de lixo no Paraná.
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No total, a binacional investirá R$ 118,6 milhões na construção de 50 UVRs e na disseminação da metodologia implantada há duas décadas pela empresa, considerada referência internacional em matéria de reaproveitamento de resíduos.
A expansão do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos de Itaipu tem a parceria do Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar) e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que irão coordenar a implantação das UVRs em diferentes etapas.
O PTI fará a capacitação dos catadores, campanhas educativas à população, assistência técnica e monitoramento dos indicadores por meio do reciclômetro.
O Cispar estará encarregado da estruturação dos galpões de reciclagem com maquinário e caminhões, além da execução de eventuais projetos de engenharia, como reformas e construção de barracões.
“O objetivo é que esses 50 municípios, copiando os modelos bem-sucedidos que a Itaipu desenvolve há muitos anos, possam irradiar a experiência de reciclar gerando renda, de tal maneira que o lixo passa a ser luxo”, afirmou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, citado pela assessoria.
Modelo
Antes da assinatura, os representantes dos municípios visitaram a UVR da Associação de Catadores de Resíduos de Santa Terezinha de Itaipu (Acaresti), reconhecida como uma das mais eficientes do país.
Em 2013, os 20 catadores tinham renda média mensal de R$ 400 e faziam a reciclagem de 35 toneladas ao mês. Atualmente, são 43 catadores, com renda mensal de R$ 2.600 a R$ 2.800 e cerca de 130 toneladas de resíduos reaproveitados todos os meses.
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