Itaipu fará concurso de projetos para refúgio biológico em Foz do Iguaçu

De acordo com a binacional, poderão participar escritórios de arquitetura brasileiros ou que tenham representação no país.

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A diretoria brasileira de Itaipu fez, nessa terça-feira (27), o pré-lançamento de um concurso nacional de arquitetura, cujo objetivo é ampliar e requalificar a estrutura do Refúgio Biológico Bela Vista, unidade de conservação localizada ao lado da hidrelétrica, na Região Norte de Foz do Iguaçu.

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De acordo com a binacional, poderão participar escritórios de arquitetura brasileiros ou que tenham representação no país. A organização está a cargo do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do Paraná (IAB/PR). O edital já está disponível na internet, no endereço www.concursorefugiobelavistaitaipu.com.

As inscrições serão abertas em 3 de julho. Já a divulgação do resultado final está prevista para 26 de setembro, com premiação em 4 de outubro. Os três primeiros colocados serão premiados (com R$ 50 mil, R$ 30 mil e R$ 20 mil, respectivamente). O vencedor terá a proposta revisada e contratada para a elaboração dos projetos executivos.

Criado em 1984, o Refúgio Biológico Bela Vista tem área de 1.920 hectares e cumpre papéis de preservação, educação ambiental e turismo. Em 2019, a unidade foi reconhecida como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Anualmente, mais de 30 mil visitantes percorrem as trilhas do local.

“A nossa expectativa é que esse novo projeto e a sua implantação ampliem o número de visitantes. Nós defendemos o turismo como uma indústria fundamental para o desenvolvimento de toda a Região Oeste, em especial Foz do Iguaçu”, disse o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, durante o ato de pré-lançamento.

Diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, fala durante a apresentação do concurso. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
Diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, fala durante a apresentação do concurso. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

Novidades

Conforme Itaipu, as propostas deverão incorporar conceitos de sustentabilidade e de zoodesign, com harmonização dos espaços com a paisagem do entorno, respeito à vegetação e ao relevo existentes, priorização de materiais duráveis e de baixo impacto ambiental, acessibilidade e garantia do bem-estar dos animais, entre outros requisitos.

As intervenções foram delimitadas a quatro áreas do refúgio: o Centro de Conservação de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (CASIB), destinado à reprodução de animais; a atual guarita, que ganhará bilheteria e se tornará o principal acesso à unidade; a antiga Casa do Sol e da Lua, de onde partirão os passeios guiados; e o recinto das onças-pintadas.

No caso do recinto das onças, que é hoje uma das principais atrações do Bela Vista, o espaço atual será mantido, mas será construído um novo, com o dobro do tamanho (2,4 mil metros quadrados). Também estão previstos outros dois ambientes reservados (para a manutenção dos animais), maternidades e uma central de manejo.

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