Foz do Iguaçu participa mais uma vez do Desafio da Biodiversidade Urbana 2025. A iniciativa global, que ocorre entre sexta-feira (25) e segunda-feira (28), incentiva os participantes a observar e registrar a vida selvagem presente nos ambientes urbanos. O Parque das Aves é um bom espaço para captar esses registros.
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A ação é realizada anualmente e conecta cidades do mundo todo por meio da ciência cidadã, estimulando a população a reconhecer e valorizar a natureza ao seu redor. A organização está sob a responsabilidade do Museu de História Natural de Los Angeles e da Academia de Ciências da Califórnia.
Na sua décima edição, o desafio envolve moradores e visitantes no registro de espécies silvestres que habitam as cidades, contribuindo com dados relevantes para pesquisadores, educadores e gestores ambientais.
Foz do Iguaçu no cenário global do Desafio
Em 2025, Foz do Iguaçu volta a participar do desafio. Essa participação coloca a cidade entre os principais centros urbanos comprometidos com a valorização da biodiversidade local. Além disso, cada registro enviado ajuda a construir bases de dados científicos e pode apoiar pesquisas e políticas públicas voltadas à conservação.
Em 2024, por exemplo, 36 observadores participaram do desafio em Foz do Iguaçu e produziram 828 observações de fauna e flora silvestre, registrando 370 espécies. Além disso, um iguaçuense registrou um besouro Ptericoptus dorsalis, que foi o segundo global da espécie no iNaturalist.
Em síntese, foram mais de dois milhões de observações de mais de 65 mil espécies, sendo quatro mil delas raras ou ameaçadas de extinção. Tudo isso graças à participação que superou 83 mil observadores em 690 cidades.
O desafio
O Desafio da Biodiversidade Urbana, que integra o movimento internacional City Nature Challenge, tem como principal objetivo estimular a conexão das pessoas com a biodiversidade local, frequentemente ignorada no cotidiano urbano.
Antes de tudo, você deve baixar gratuitamente o aplicativo iNaturalist, disponível para Android e iOS. A plataforma permite que os usuários registrem aves, insetos, répteis, mamíferos, plantas nativas, fungos e outros organismos vivos presentes em locais como quintais, calçadas, praças e parques.
Na sequência, especialistas e a própria comunidade científica analisam cada observação registrada – composta por imagens ou sons. As contribuições integram uma base de dados global que apoia a conservação ambiental e o conhecimento da biodiversidade urbana.
Entretanto, é importante lembrar que você deve registrar apenas organismos vivos em ambientes urbanos. Não serão considerados registros de pessoas, animais domésticos (como cães e gatos) ou plantas cultivadas.
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